MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 10 de agosto de 2019

Gilmar delira e diz que o material dos hackers pode beneficiar Lula no julgamento do STF


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Gilmar Mendes está eufórico com a campanha contra Moro e a Lava Jato
Deu em O Globo
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, voltou a criticar nesta sexta-feira os membros da força-tarefa da Lava-Jato no caso que envolve vazamentos de mensagens entre o ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, por meio do aplicativo Telegram, divulgado pelo site The Intercept.
Sem citar nomes sob a alegação de que não quer “fulanizar” o debate, o ministro disse que os métodos utilizados pela Operação não têm abrigo na Constituição e subiu o tom dos ataques contra a força-tarefa.
NA FORMA DA LEI — “Isso está levando a um modelo de soberanos. No estado de direito não há soberanos. Todos estão submetidos à lei. Esse modelo da república de Curitiba não tem abrigo na Constituição” — disse Gilmar, antes de participar de evento na Associação dos Advogados de São Paulo.
“Nada é comparável a isso que estamos vivendo. Essas pessoas que se envolveram nesses mal feitos tem que prestar contas. Em relação aos procuradores, vocês têm visto tudo aquilo que se fala: perseguição, combinação. Obter vantagens, oferecer palestras, ganhar dinheiro, monetizar Lava-Jato. Imagine isto”, frisou.
O ministro ainda comentou sobre a possibilidade do material obtido ilegalmente por meio de hackers ser utilizado em benefício da defesa do ex-presidente Lula. A estratégia dos advogados é pedir a nulidade dos processos questionando a isenção do juiz.
É POSSÍVEL – Gilmar disse que ainda é preciso analisar os casos, mas considera possível. “É um debate. Há uma jusrisprudência que diz que a prova ilícita cabe para inocentar alguém. Em tese, pode ser” — afirmou.
Do lado de fora do evento, um grupo de cerca de dez pessoas fez um protesto contra o ministro aos gritos de “fora, Gilmar”. Eles também bradavam palavras de ordem em apoio à Lava-Jato e Moro.
“Vamos encerrar com esses ciclos de falsos heróis. As pessoas têm virtudes e defeitos” – afirmou Gilmar. “Juiz não pode ser chefe de força-tarefa. A Lava-Jato tinha virado uma instituição que agora, a despeito do bom trabalho que foi feito, revela fragilidades” – concluiu.

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