MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Bolsonaro se recusa a criticar Supremo e Congresso: “Nessa briga é o povo que perde”


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Bolsonaro deu entrevista depois de assistir ao culto com a mulher
Deu em O Tempo
(Estadão Conteúdo)

O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo (4) que brigas entre os poderes da República só têm um perdedor: a população. “Todos nós temos acusações, alguns mais ou menos, mas temos a responsabilidade de tocar o Brasil para frente. Não vou criticar o Legislativo e o Judiciário, e espero que eles não me critiquem também”, afirmou, em discurso durante um culto evangélico em Brasília, dizendo estar trabalhando pelo país, assim como os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
CHEGOU A CHORAR – Bolsonaro participa nesta manhã da celebração de 25 anos da Igreja Apostólica Fonte da Vida. Ele se emocionou e chegou a chorar durante o culto quando o pastor Apóstolo César Augusto lembrou ter visitado o presidente no hospital após o atentado sofrido por ele durante a campanha eleitoral no ano passado.
Para o público da igreja, Bolsonaro disse que o advogado-geral da União (AGU) “é pastor e terrivelmente evangélico”. O presidente já afirmou diversas vezes que pretende indicar um ministro “terrivelmente” evangélico para o Supremo Tribunal Federal. “Eu sou terrivelmente cristão”, completou, sob aplausos do público.  Bolsonaro lembrou também que sua primeira viagem oficial neste ano foi para Israel e apontou que o escritório de negócios do Brasil em Jerusalém estaria quase concluído.
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NÃO LÊ JORNAIS, PARA NÃO COMEÇAR O DIA ENVENENADO
Deu na FolhaPress

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que não lê jornais para não começar o dia envenenado e disse que não trabalha pensando na reeleição em 2022, mas ressaltou que, se não for reconduzido ao cargo, espera ser substituído por “alguém melhor”. No culto, Bolsonaro afirmou que sabia que seu governo seria alvo de jornalistas. “Eu muitas vezes não leio jornal nenhum para não começar o dia envenenado. Não trabalho pensando em 2022”, disse.
Segundo o presidente, os jornalistas dizem que ele ainda está num palanque, em referência à campanha eleitoral. “E eu devolvo: a imprensa ainda está na oposição.”
COAF E FAMÍLIA – Mais cedo, Bolsonaro havia comentado assuntos publicados pela Folha e outros veículos neste fim de semana, entre eles a pressão para que tire da chefia do Coaf Roberto Leonel, aliado do ministro da Justiça, Sergio Moro.
O presidente comentou levantamento do jornal O Globo que mostrou que o clã Bolsonaro nomeou 102 pessoas com laços familiares nos últimos 28 anos.
Bolsonaro disse que busca falar com a imprensa toda vez que sai do Palácio da Alvorada para evitar o que chamou de distorções. “Se eu não falar, vem distorção, vem mentira. Se eu falar, a minha equipe está filmando. Mesmo que haja distorções, vão continuar havendo, eu mostro as filmagens do que aconteceu.”

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