MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Sergio Moro no Ministério da Justiça representa um freio à corrupção


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Charge do Paixão (Gazeta do Povo¨)
Pedro do Coutto
Sem dúvida, a escolha do juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça representa, tanto direta quanto indiretamente, um freio a corrupção no país. Esta vem sendo a sensação que a iniciativa do presidente eleito Jair Bolsonaro desperta na opinião pública. O novo presidente da República acertou em cheio a mensagem que desejava dirigir à população brasileira. Um freio de efeito preventivo, na medida em que os corruptores e aqueles que desejam participar da trama são levados à retração.
No Ministério da Justiça, que retoma o comando da Polícia Federal, implanta-se uma estrutura completamente avessa às jogadas ilegais na contratação de obras públicas e serviços essenciais ao governo.
JOESLEY E AÉCIO – Para isso, influi também a atuação em passado recente de Joesley Batista da JBS. O megaempresário gravou duas peças que explodiram no governo Temer: a gravação noturna no Palácio Jaburu, véspera de outra gravação extremamente grave de conversa sua com o Senador Aécio Neves, gravação esta que levou ex-governador mineiro a desistir do Senado e a concorrer à Câmara dos Deputados.
Num universo em que aparelhos sofisticados gravam conversas e imagens, os que se propõem a atuar na ilegalidade terminam recuando de seus lances costumeiros para entrar numa lista futura tão comprometedora quanto as fitas que são do conhecimento de todos.
BARREIRA SÓLIDA – Assim, os fatores se unem para criar uma barreira naturalmente sólida contra a corrupção. Porque os personagens vão ter de admitir à hipótese de serem flagrados pela Polícia Federal e pelas circunstâncias que envolvem o universo dos assaltos contra o Tesouro Nacional. Os empresários e administradores, a partir de janeiro de 2019 evidentemente vão se retrair. Não quero cair na fantasia de que tais atores vão deixar de existir. Eles continuarão no palco da realidade, mas freados pela hipótese da revelação pública e da condenação pela Justiça.
Claro, esta também é a vontade do povo brasileiro que interpreta na nomeação de Moro o soerguimento de um tipo de muralha moral e ética que ultimamente havia desaparecido do pensamento nacional. Especialmente nas elites. Não vou ter a ilusão de manter no pensamento o desaparecimento total da corrupção. Mas sua redução acentuada terá efeito inegável nos recursos financeiros e econômicos do país.
Sérgio Moro tornou-se um símbolo nacional, e sua presença na equipe do futuro governo significa uma vitória de toda a população.
PREVIDÊNCIA – A Folha de São Paulo publicou ontem reportagem de Flávia Lima, Paulo Muzzolon e Alexa Salomão, focalizando um novo projeto de reforma da Previdência redigido pela equipe do economista Armínio Fraga. A matéria é importante. Escrevo sobre o assunto amanhã.
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