Valores dos chamados "mensalinhos" da Alerj chegavam a R$ 900 mil mensais a cada parlamentar
Redação
O esquema de compra e venda de votos na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), alvo da operação Furna da Onça, da Polícia Federal, nesta quinta-feira (8), movimentou ao menos R$ 54 milhões. As informações são do superintendente da Polícia Federal, Ricardo Saadi, ao G1. Os valores dos chamados “mensalinhos” da Alerj chegavam a R$ 900 mil mensais a cada parlamentar.
A ação da PF cumpriu 20 de 22 mandados de prisão. Três dos alvos já estavam presos há um ano, durante a Operação Cadeia Velha. Entre os demais 17, dez são deputados estaduais, cinco deles reeleitos.
Também foi alvo da operação o secretário estadual de governo, Affonso Monnerat, apontado como o elo entre Alerj e o governo estadual. O atual governador, Luiz Fernando Pezão, não é investigado.
Estão foragidos o presidente do Detran, Leonardo Jacob, e seu antecessor, Vinícius Farah. De acordo com a força-tarefa, nas gestões deles lotearam-se cargos como parte das vantagens indevidas.
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