Neste ano, a prova de Língua Portuguesa resolveu favorecer gente preparada para militar em algum movimento social, escreve Augusto Nunes.
Pois eu acrescento: é coisa elaborada por professores do PT e do PSOL
desde sempre, isto é, pela ralé ideológica das universidades:
Até recentemente, a prova de Língua Portuguesa do Enem era concebida
para medir o desempenho dos inscritos na redação e interpretação de
textos. Neste ano, a coisa mudou. Quem se preparou para fazer bonito em
português descobriu que o Enem agora considera prioritário selecionar
gente qualificada para ingressar num curso de militância no movimento
LGBT etc, no movimento negro, no movimento feminista ou no movimento
indígena.
Nada contra quaisquer preferências, escolhas ou vocações. Mas não
custa registrar que, pelo andar da carruagem, brancos heterossexuais
(sobretudo se tiverem olhos azuis) devem preparar-se para combater a
discriminação. Daqui a pouco, eles só conseguirão uma vaga na
universidade se a tribo a que pertencem for premiada pela política de
cotas.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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