MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 3 de junho de 2018

Parente esqueceu de proteger consumidor, revela o Ministério de Minas e Energia




Pedro Parente é presidente da estatal desde maio de 2016 / Foto: AFP
Política de Parente explora claramente o consumidor
Por G1, Brasília
O Ministério de Minas e Energia divulgou uma nota nesta sexta-feira (1º) na qual afirmou que a Petrobras tem “total autonomia” para definir a política de preços dos combustíveis. A pasta, porém, acrescentou ser preciso criar um mecanismo que proteja o consumidor da “volatilidade” do mercado. Os frequentes e até diários reajustes nos preços dos combustíveis, decorrentes da atual política da estatal, estiveram entre os principais fatores que motivaram a greve dos caminhoneiros.
Desde julho do ano passado, a Petrobras promove os reajustes com base na variação do dólar e dos preços do petróleo no mercado internacional.
TOTAL AUTONOMIA – “A política de liberdade de preços da Petrobras, assim como das demais empresas de petróleo que atuam no país, é uma política de governo. A Petrobras teve e tem total autonomia para definir sua própria política de preços”, diz a nota do ministério.
“O que o Ministério de Minas e Energia colocou em debate público visa a criação para o país de uma política de amortecimento dos preços dos combustíveis ao consumidor, um mecanismo que proteja o consumidor da volatilidade dos preços dos combustíveis nas bombas. Algo fora da política de preços da Petrobras”, acrescenta a pasta.
A nota do ministério foi divulgada no mesmo dia em que Pedro Parente pediu demissão da presidência da Petrobras.
QUEIXAS NA GREVE – Segundo a colunista do G1 Andréia Sadi, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, pressionou Pedro Parente durante a greve dos caminhoneiros, queixando-se da política de preços da estatal.
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Marcio Felix, contudo, nega que tenha havido pressão sobre Pedro Parente.

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