Pedro do Coutto
Faço a afirmação que se encontra no título, com base nas pesquisas do Datafolha, IBOPE e IPSOS, este instituto vinculado ao jornal O Estado de São Paulo. Além disso, constato nas ruas essa sensação exposta não só nas tendências registradas nas pesquisas mas também diante da reação que se verifica constantemente nas diversas classes sociais. A maioria diz que não vai votar em ninguém em 18. Mas feita por mim a pergunta: e se for o Joaquim Barbosa? A resposta vem logo. Esse é o único que me faria sair de casa para votar. O descrédito na política é avassalador. Lula, e Barbosa são exceções num quadro de descrédito.
Não estou sustentando que a popularidade de Lula é justa ou não. Apenas reproduzindo número das pesquisas que estimam sua tentativa de voar novamente para o Planalto na média de 32%. Joaquim Barbosa, não tendo ainda aceitado o apelo do PSB, registra um índice que oscila em torno de 11 pontos. Muita coisa. Ele se iguala praticamente a Geraldo Alckmin e Marina Silva.
MEIRELLES E TEMER – Henrique Meirelles que admitiu ser candidato pelo PSD e pretende contar com apoio de Michel Temer não passa de 2%. O próprio Michel Temer avaliou disputar as eleições se, nas pesquisas, subir até o 10º andar. Uma meta a meu ver fora da realidade. Fora da realidade também encontra-se o ministro da Fazenda, que chega a ponto de achar que a reforma da Previdência acrescentará popularidade ao governo do qual faz parte.
Geraldo Alckmin traz a força proporcionada pelo governo de São Paulo, mas tem contra si pertencer ao PSDB , legenda torpedeada pela atuação do senador Aécio Neves. Aliás, Alckmin, seguindo o habitual comportamento dos tucanos, não achou prudente manifestar-se a respeito.
Marina Silva é outra candidata. Foi bem nas urnas de 2014, mas a partir daí encolheu-se e sua atuação vem sendo apagada. Foi ministra do primeiro governo Lula, demitida por desentendimento com a ministra Dilma Rousseff por causa da construção das hidrelétricas de Sto. Antonio e Belo Monte na Amazônia.
LULA NÃO DISPUTA – Por falar em Lula, ia esquecendo: Meirelles não pode se apresentar como candidato antiLula. Ele foi presidente do Banco Central de 2003 a janeiro de 2011.
A candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, na minha opinião, não ultrapassará a barreira judicial que encontra pela frente. Não adianta o PT antecipar sua Convenção para tornar sua nova candidatura um fato concreto, é fundamental não esquecer que o Tribunal Superior Eleitoral não poderá registrar um candidato vetado pela Justiça. Para complementar o raciocínio, devemos lembrar que Gilmar Mendes a partir de fevereiro não será mais o Presidente do TSE. Passará o cargo ao ministro Luiz Fux.
Um enigma que envolve o quadro sucessório é saber para quem serão dirigidos os votos de Lula.
Posted in P. Coutto
Faço a afirmação que se encontra no título, com base nas pesquisas do Datafolha, IBOPE e IPSOS, este instituto vinculado ao jornal O Estado de São Paulo. Além disso, constato nas ruas essa sensação exposta não só nas tendências registradas nas pesquisas mas também diante da reação que se verifica constantemente nas diversas classes sociais. A maioria diz que não vai votar em ninguém em 18. Mas feita por mim a pergunta: e se for o Joaquim Barbosa? A resposta vem logo. Esse é o único que me faria sair de casa para votar. O descrédito na política é avassalador. Lula, e Barbosa são exceções num quadro de descrédito.
Não estou sustentando que a popularidade de Lula é justa ou não. Apenas reproduzindo número das pesquisas que estimam sua tentativa de voar novamente para o Planalto na média de 32%. Joaquim Barbosa, não tendo ainda aceitado o apelo do PSB, registra um índice que oscila em torno de 11 pontos. Muita coisa. Ele se iguala praticamente a Geraldo Alckmin e Marina Silva.
MEIRELLES E TEMER – Henrique Meirelles que admitiu ser candidato pelo PSD e pretende contar com apoio de Michel Temer não passa de 2%. O próprio Michel Temer avaliou disputar as eleições se, nas pesquisas, subir até o 10º andar. Uma meta a meu ver fora da realidade. Fora da realidade também encontra-se o ministro da Fazenda, que chega a ponto de achar que a reforma da Previdência acrescentará popularidade ao governo do qual faz parte.
Geraldo Alckmin traz a força proporcionada pelo governo de São Paulo, mas tem contra si pertencer ao PSDB , legenda torpedeada pela atuação do senador Aécio Neves. Aliás, Alckmin, seguindo o habitual comportamento dos tucanos, não achou prudente manifestar-se a respeito.
Marina Silva é outra candidata. Foi bem nas urnas de 2014, mas a partir daí encolheu-se e sua atuação vem sendo apagada. Foi ministra do primeiro governo Lula, demitida por desentendimento com a ministra Dilma Rousseff por causa da construção das hidrelétricas de Sto. Antonio e Belo Monte na Amazônia.
LULA NÃO DISPUTA – Por falar em Lula, ia esquecendo: Meirelles não pode se apresentar como candidato antiLula. Ele foi presidente do Banco Central de 2003 a janeiro de 2011.
A candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, na minha opinião, não ultrapassará a barreira judicial que encontra pela frente. Não adianta o PT antecipar sua Convenção para tornar sua nova candidatura um fato concreto, é fundamental não esquecer que o Tribunal Superior Eleitoral não poderá registrar um candidato vetado pela Justiça. Para complementar o raciocínio, devemos lembrar que Gilmar Mendes a partir de fevereiro não será mais o Presidente do TSE. Passará o cargo ao ministro Luiz Fux.
Um enigma que envolve o quadro sucessório é saber para quem serão dirigidos os votos de Lula.
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