Caros amigos
Graças a Deus, a minha educação familiar e
a minha formação militar, tenho a mente aberta, não me envergonho de
pensar e, assim, não me fecho para novas ideias, propostas, linhas de
ação ou amizades.
Tenho um grande amigo, companheiro de
turma da AMAN a quem quero como a um irmão. Excelente profissional,
sério, dedicado, leal, franco e corajoso, um militar de escol, patriota,
democrata e liberal, que, absurdamente, foi prejudicado na carreira
porque, no serviço de inteligência militar, constava que seu pai tinha
militado no Partido Comunista.
Não é justo, correto ou inteligente,
portanto, rotular ou julgar as pessoas por ouvir dizer ou prejulga-las
com argumentos que contradizem os fatos.
João Dória, por exemplo, é filiado ao PSDB
e dizem que seu pai era comunista “de carteirinha”, no entanto, ele é
um empresário de sucesso, não fez carreira na política e, em que pese
sua gestão na prefeitura de São Paulo não ter ultrapassado ainda as
questões cosméticas da cidade, tem propostas e, principalmente, atitudes
liberais, ou seja, não apenas diz que é, mas, faz o que diz e não tem
estado atrelado às posições do “tucanato” em geral.
Mais ainda, diz quase tudo o que eu quero
ouvir, faz o que eu penso que é o certo, é inimigo dos maiores inimigos
do Brasil, não poupa críticas às pessoas e aos agrupamentos ideológicos
que eu critico. Por que, então, eu deveria exclui-lo da relação das
pessoas que podem contribuir para a conquista dos objetivos da minha
causa? Por que eu haveria de desmerecer o seu discurso ou as suas
atitudes naquilo em que se identificam com o que eu penso?
Se ele combate o meu inimigo e advoga
pelas minhas causas, até que ele mesmo me prove o contrário, não vejo
razão para não considera-lo como um colaborador!
É como penso e me coloco em relação a ele e
a tantos outros que, como ele, têm marchado na direção geral que eu,
neste momento, julgo a mais adequada.
A hora é de somar, não de dividir. Pensem nisso!
Gen Bda Paulo Chagas
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