segunda-feira, 28 de agosto de 2017

JOÃO DÓRIA


Caros amigos
Graças a Deus, a minha educação familiar e a minha formação militar, tenho a mente aberta, não me envergonho de pensar e, assim, não me fecho para novas ideias, propostas, linhas de ação ou amizades.
Tenho um grande amigo, companheiro de turma da AMAN a quem quero como a um irmão. Excelente profissional, sério, dedicado, leal, franco e corajoso, um militar de escol, patriota, democrata e liberal, que, absurdamente, foi prejudicado na carreira porque, no serviço de inteligência militar, constava que seu pai tinha militado no Partido Comunista.
Não é justo, correto ou inteligente, portanto, rotular ou julgar as pessoas por ouvir dizer ou prejulga-las com argumentos que contradizem os fatos.
João Dória, por exemplo, é filiado ao PSDB e dizem que seu pai era comunista “de carteirinha”, no entanto, ele é um empresário de sucesso, não fez carreira na política e, em que pese sua gestão na prefeitura de São Paulo não ter ultrapassado ainda as questões cosméticas da cidade, tem propostas e, principalmente, atitudes liberais, ou seja, não apenas diz que é, mas, faz o que diz e não tem estado atrelado às posições do “tucanato” em geral.
Mais ainda, diz quase tudo o que eu quero ouvir, faz o que eu penso que é o certo, é inimigo dos maiores inimigos do Brasil, não poupa críticas às pessoas e aos agrupamentos ideológicos que eu critico. Por que, então, eu deveria exclui-lo da relação das pessoas que podem contribuir para a conquista dos objetivos da minha causa? Por que eu haveria de desmerecer o seu discurso ou as suas atitudes naquilo em que se identificam com o que eu penso?
Se ele combate o meu inimigo e advoga pelas minhas causas, até que ele mesmo me prove o contrário, não vejo razão para não considera-lo como um colaborador!
É como penso e me coloco em relação a ele e a tantos outros que, como ele, têm marchado na direção geral que eu, neste momento, julgo a mais adequada.
A hora é de somar, não de dividir. Pensem nisso!
Gen Bda Paulo Chagas

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