Por Folhapress | Fotos: Reprodução
Em Brasília para o congresso nacional do
PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta
quinta-feira (1º) com a cúpula da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil).
Na audiência com o presidente da CNBB,
dom Sérgio Rocha, e o secretário-geral da confederação, dom Leonardo
Steiner, Lula discutiu a realização de atos com juristas e intelectuais
contra as reformas propostas pelo governo Temer.
Presente à audiência, o ex-ministro
Gilberto Carvalho conta que Lula fez um relato sobre o momento político.
A intenção, segundo Carvalho, é intensificar a relação com a igreja em
oposição às reformas.
Pela manhã desta sexta-feira (2), Lula se
reuniu com representantes de delegações estrangeiras, aos quais
reafirmou sua resistência à eventual eleição indireta à Presidência da
República.
Após o encontro, Lula almoçou com a ex-presidente Dilma Rousseff.
Nessa busca de apoio à defesa de sua
candidatura à presidência, os advogados de Lula e o PT organizaram
também uma conferência internacional com o título "os golpes de novo
tipo na América Latina e o caso Lula".
Neste sábado (3), acontecerá a eleição do
novo presidente do PT. Candidatos, os senadores Lindbergh Farias (RJ) e
Gleisi Hoffmann (PR) ainda buscam apoio entre integrantes das correntes
petistas.
CONTROVÉRSIA
A contrariedade da CNBB ao governo Temer já foi vista em notas de repúdio às reformas da Previdência e trabalhista. Não é, contudo, unanimidade na maior organização católica do país.
A contrariedade da CNBB ao governo Temer já foi vista em notas de repúdio às reformas da Previdência e trabalhista. Não é, contudo, unanimidade na maior organização católica do país.
O arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, foi um que defendeu as propostas ("é necessário fazê-las e fazê-las bem").
Em maio, Temer disse que a oposição vinha
de "uma parte da CNBB e nada mais do que isso", apesar de assinarem
notas contrárias às reformas o presidente, o vice e o secretário-geral
da CNBB.
O Planalto intensificou encontros com
setores religiosos, sobretudo católicos e evangélicos, para angariar
apoio. Em encontro com Temer, nesta quinta (1º), pastores da Assembleia
de Deus Ministério de Madureira fizeram uma oração para o peemedebista.
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