MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Rodrigo Maia afirma que reforma trabalhista e da previdência andarão juntas



Por Redação Bocão News | Fotos: Jorge William / Agência O Globo
Dias após ter sido eleito presidente da Câmara Federal para o próximo biênio, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM), em entrevista ao jornal O Globo neste sábado (4), afirmou que os projetos das reformas trabalhistas e previdenciárias, as mais polêmicas do ano, tramitarão conjuntamente pela Casa.
Questionado se seria complicado tocar a diante as proposições de forma conjunta, o democrata negou. “Não, porque elas estão em ritmos distintos. Uma é projeto de lei (trabalhista) e a outra é emenda constitucional (previdenciária). São temas distintos, com quóruns distintos e prazos distintos. A Câmara precisa ser protagonista do processo de recuperação econômica do Brasil. É a única forma que a política tem de se recompor com a sociedade”.
Favorável a idade mínima, não tocou em pontos que supostamente o incomodaria sobre a reforma da previdência. “O que me incomoda é a situação do meu estado hoje, em que a Previdência quebrou e os aposentados não recebem a aposentadoria. O que me preocupa é que daqui a alguns anos, se nós não aprovarmos a reforma da Previdência, muitos pensionistas e aposentados não vão receber suas aposentadorias”, disse.
Confirmou atritos com o líder do governo, deputado André Moura (PSC-SE) e afirmou que ajudaria nos trabalhados se o Planalto tivesse um líder afinado com o presidente da Casa.
Negou a volta da proposição que visa anistiar os políticos condenados por crime de “Caixa 2” nas eleições e colocou panos quentes na nomeação do ministro Moreira Franco no governo Temer, enrolado em denúncias envolvidas na Operação Lava Jato.  “Se ele já respondesse processo, estivesse para ser denunciado, eu diria que usou um instrumento para obstruir uma investigação. Não é o caso. Acho que Moreira é um quadro que tem muita confiança do presidente, já era considerado ministro e agora vai comandar outras áreas que são decisivas para o governo”. 

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