Refrigerantes
à base de cola e sucos de caixinha são algumas bebidas prejudiciais à
saúde dos dentes e auxiliam no desgaste do esmalte
O hábito de consumir refrigerantes e energéticos,
muito disseminado entre os jovens, é um dos fatores determinantes para o
desgaste dentário nesta parcela da população.
Uma pesquisa da Faculdade de Odontologia da USP mostrou que, apesar de a perda de dentes e a presença de cáries terem apresentado redução entre as pessoas mais novas, elas têm ficado com os dentes expostos por tempo mais prolongado à corrosão da estrutura de mastigação.
Aliados à ingestão dessas bebidas, estão o bruxismo – desordem funcional em que o indivíduo range os dentes com força –, causado geralmente pelo estresse gerado pela rotina atribulada e pressão sofrida pelos jovens, o uso de pastas dentais abrasivas e o ato de roer as unhas. Esse conjunto de fatores provoca a perda gradual de substâncias que formam o dente, definida como desgaste ou erosão dentária.
Para Paulo Coelho Andrade, especialista em implantodontia e odontologia estética, o bruxismo e os alimentos industrializados são os maiores responsáveis pelo aumento do desgaste.
“O bruxismo vai destruindo as pontas dos dentes incisivos, que são os primeiros a acusar os sinais da disfunção. O ranger intenso durante o sono acaba por provocar um achatamento dos dentes”, explica.
Perigo
As bebidas e os alimentos ácidos (veja alguns deles abaixo) são os vilões da promoção do desgaste do esmalte, que é a primeira estrutura do dente. Os líquidos ácidos, quando ingeridos, deixam os dentes porosos e, por isso, contribuem para a erosão deles.
“Os refrigerantes à base de cola, os sucos de caixinha e os naturais de limão, laranja e abacaxi provocam essa reação na boca”, esclarece Paulo Coelho.
O especialista destaca, ainda, que a perda de esmalte também é causada quando a pessoa ingere algo ácido e imediatamente escova os dentes. “Deve-se esperar pelo menos 20 minutos para a higiene bucal. Caso contrário, a escovação vai auxiliar no aumento da porosidade e, consequentemente, no desgaste”.
A higiene da boca é fundamental para prevenir quaisquer danos aos dentes e à gengiva. Porém, os desgastes observados na pesquisa da USP com jovens não são determinados pelo excesso ou falta de higienização e sim pela forma incorreta do processo de escovação.
“A técnica, o tipo de escovação é muito importante. Em primeiro lugar, as escovas devem ser macias ou extra macias. As demais prejudicarão dentes e gengiva. Depois, o uso do fio dental diariamente é essencial”, ensina o especialista.
Paulo Coelho alerta que usar pastas abrasivas, principalmente as clareadoras, que já promovem o desgaste do esmalte dos dentes, é um fator prejudicial à erosão dentária.
“Para saber se a que você usa é desse tipo, basta colocar um pouco no polegar e esfregar com o indicador. Se sentir uma ‘areiazinha’, ela é uma pasta abrasiva”, explica.
No consultório, tratamentos recompõem o esmalte dos dentes
Perder o esmalte faz com que a segunda camada do dente, a dentina – parte que recobre o nervo – seja exposta, causando a hipersensibilidade. No entanto, há algumas técnicas para reconstruir esse componente.
A recomposição pode ser feita com resina (composto híbrido de resina e porcelana), somente com porcelana ou facetas (próteses de porcelana fina que são coladas na parte da frente dos dentes), que é um tratamento também utilizado para reparar algo que incomode esteticamente o paciente.
“Às vezes, a pessoa tem um dente menor, mais escurecido, ou então, mesmo após o uso de aparelho ortodôntico, algum dente fica desalinhado ou com espaçamento anormal e as facetas são capazes de deixar o sorriso mais bonito”, explica o especialista Paulo Coelho Andrade.
De acordo com o especialista, a demanda do paciente é que vai determinar qual será o material utilizado nos dentes.
O orçamento para esses tratamentos é dado caso a caso e varia conforme o material a ser entregue pelo dentista.
Uma pesquisa da Faculdade de Odontologia da USP mostrou que, apesar de a perda de dentes e a presença de cáries terem apresentado redução entre as pessoas mais novas, elas têm ficado com os dentes expostos por tempo mais prolongado à corrosão da estrutura de mastigação.
Aliados à ingestão dessas bebidas, estão o bruxismo – desordem funcional em que o indivíduo range os dentes com força –, causado geralmente pelo estresse gerado pela rotina atribulada e pressão sofrida pelos jovens, o uso de pastas dentais abrasivas e o ato de roer as unhas. Esse conjunto de fatores provoca a perda gradual de substâncias que formam o dente, definida como desgaste ou erosão dentária.
Para Paulo Coelho Andrade, especialista em implantodontia e odontologia estética, o bruxismo e os alimentos industrializados são os maiores responsáveis pelo aumento do desgaste.
“O bruxismo vai destruindo as pontas dos dentes incisivos, que são os primeiros a acusar os sinais da disfunção. O ranger intenso durante o sono acaba por provocar um achatamento dos dentes”, explica.
Perigo
As bebidas e os alimentos ácidos (veja alguns deles abaixo) são os vilões da promoção do desgaste do esmalte, que é a primeira estrutura do dente. Os líquidos ácidos, quando ingeridos, deixam os dentes porosos e, por isso, contribuem para a erosão deles.
“Os refrigerantes à base de cola, os sucos de caixinha e os naturais de limão, laranja e abacaxi provocam essa reação na boca”, esclarece Paulo Coelho.
O especialista destaca, ainda, que a perda de esmalte também é causada quando a pessoa ingere algo ácido e imediatamente escova os dentes. “Deve-se esperar pelo menos 20 minutos para a higiene bucal. Caso contrário, a escovação vai auxiliar no aumento da porosidade e, consequentemente, no desgaste”.
“Além dos outros fatores, o clareamento dental também aumenta os poros dos dentes e pode levar à perda do esmalte, se repetido diversas vezes. A supervisão de um dentista é essencial”Escovação
Paulo Coelho Andrade
Especialista em implantodontia e odontologia estética
A higiene da boca é fundamental para prevenir quaisquer danos aos dentes e à gengiva. Porém, os desgastes observados na pesquisa da USP com jovens não são determinados pelo excesso ou falta de higienização e sim pela forma incorreta do processo de escovação.
“A técnica, o tipo de escovação é muito importante. Em primeiro lugar, as escovas devem ser macias ou extra macias. As demais prejudicarão dentes e gengiva. Depois, o uso do fio dental diariamente é essencial”, ensina o especialista.
Paulo Coelho alerta que usar pastas abrasivas, principalmente as clareadoras, que já promovem o desgaste do esmalte dos dentes, é um fator prejudicial à erosão dentária.
“Para saber se a que você usa é desse tipo, basta colocar um pouco no polegar e esfregar com o indicador. Se sentir uma ‘areiazinha’, ela é uma pasta abrasiva”, explica.
Uso de facetas é uma das alternativas para recuperar o esmalte dos dentes
Perder o esmalte faz com que a segunda camada do dente, a dentina – parte que recobre o nervo – seja exposta, causando a hipersensibilidade. No entanto, há algumas técnicas para reconstruir esse componente.
A recomposição pode ser feita com resina (composto híbrido de resina e porcelana), somente com porcelana ou facetas (próteses de porcelana fina que são coladas na parte da frente dos dentes), que é um tratamento também utilizado para reparar algo que incomode esteticamente o paciente.
“Às vezes, a pessoa tem um dente menor, mais escurecido, ou então, mesmo após o uso de aparelho ortodôntico, algum dente fica desalinhado ou com espaçamento anormal e as facetas são capazes de deixar o sorriso mais bonito”, explica o especialista Paulo Coelho Andrade.
De acordo com o especialista, a demanda do paciente é que vai determinar qual será o material utilizado nos dentes.
O orçamento para esses tratamentos é dado caso a caso e varia conforme o material a ser entregue pelo dentista.
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