MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 27 de novembro de 2016

"Desarrazoável, quase indigno", diz Temer sobre suposta gravação de Calero

Presidente diz que seria "ingênuo" dizer que não há preocupação com delações


Michel Temer (PMDB), em entrevista coletiva no início da tarde deste domingo (27), comentou com a imprensa sobre a saída de Geddel Vieira Lima do governo e sobre a suposta gravação do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero em conversa com ele. "É desarrazoável, quase indigno, Eu diria mesmo indigno, um ministro gravar um presidente da República", disse Temer. "De gravou, espero que a gravação logo venha à luz."
"[É uma] Indignidade absoluta alguém meter um gravador no bolso para gravar outro", completou, ressaltou, frisando "que dizem que isto já teria sido admitido" em outras épocas, em referência a gravações de ex-presidentes, mas que ele, "pessoalmente", nunca teria admitido isto.
"Indignidade absoluta alguém meter um gravador no bolso para gravar outro", destacou o presidente
"Indignidade absoluta alguém meter um gravador no bolso para gravar outro", destacou o presidente
"Gravar o presidente da República também é serio." Temer anunciou que considera a possibilidade, inclusive, de pedir ao gabinete de Segurança Institucional para que todas as audiências da Presidência da República sejam gravadas publicamente, "não clandestinamente", para manter tudo arquivado, e para que ele "possa dizer" tudo o que "deve dizer" nessas conversas.
Temer informou que está "articulando com muita calma" um nome para o cargo deixado por Geddel, na Secretaria de Governo, e que procura um pessoa com "lisura absoluta" e com "boa interlocução com o Congresso Nacional".
O presidente também buscou frisar que "sempre" fez articulação política, e que nunca deixou de fazer, "com muita naturalidade". "Democracia é assim, você tem que dialogar, especialmente dialogar com a força popular representada pelo Congresso Nacional."
O peemedebista também respondeu que seria "ingênuo" dizer que não há preocupação no governo em relação da delação da Odebrecht. "Há preocupação? Há. Não há a menor dúvida que há", declarou Michel Temer.

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