A Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) negou o pedido de voo solicitado pela empresa boliviana Lamia
Corporation para o transporte do time de futebol da Chapecoense que
participaria de um torneio na Colômbia. O voo partiria do Brasil para a
Colômbia, na segunda-feira (29), segundo a solicitação. “O pedido foi
negado com base no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer) e na
Convenção de Chicago, que trata dos acordos de serviços aéreos entre os
países. O acordo com a Bolívia, país originário da companhia aérea
Lamia, não prevê operações como a solicitada”, diz a agência em nota.
Por causa da negativa, o time partiu de
Guarulhos (SP) para a Bolívia em um voo comercial. Somente em Santa Cruz
de la Sierra (Bolívia), eles pegaram o voo fretado da Lamia com destino
a Medellín, na Colômbia. No documento que negava o pedido da empresa, a
Anac informava ainda que o transporte poderia ser realizado por empresa
aérea brasileira e/ou colombiana, “conforme a escolha do contratante do
serviço, nos termos dos acordos internacionais em vigor”.
A Anac finaliza a nota se solidarizando
com os familiares das vítimas do acidente ocorrido nesta madrugada, nas
proximidades de Medellín, na Colômbia. Oitenta e uma pessoas estavam a
bordo e 76 morreram, segundo as autoridades colombianas. A equipe do
Chapecoense viajava para Medellín, onde disputaria a primeira final da
Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, amanhã (30) à noite. O
segundo jogo seria em Curitiba.
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