"Consumou-se no Brasil o golpe institucional"
por
Estadão Conteúdo
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
A ex-presidente Cristina Kirchner
recorreu ao Twitter para defender Dilma Rousseff após o julgamento no
Senado. Minutos depois da posse de Michel Temer, a argentina escreveu
três mensagens: “Consumou-se no Brasil o golpe institucional: nova forma
de violar a soberania popular”, “América do Sul, outra vez laboratório
da direita mais extrema” e “Nosso coração com o povo brasileiro, Dilma,
Lula e os companheiros do PT”.
Embora tenha sempre demonstrado sintonia com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou em Buenos Aires da campanha do candidato kirchnerista, Daniel Scioli, na última eleição presidencial, Cristina não manteve a mesma proximidade com Dilma nos cinco anos em que coincidiram no poder.
A ex-presidente brasileira recebeu Scioli em Brasília durante a campanha, mas assessores ressaltavam uma distância de estilo entre as duas.Na segunda-feira, 29, Lula mandou uma carta a Cristina em que falava de uma “gravíssima situação” no Brasil. A líder argentina divulgou o documento em seu site e opinou que Lula seria o “verdadeiro alvo” do julgamento que ela classificou como golpe. Ela acrescentou que o processo brasileiro seria parte de uma estratégia contra governos nacionais e populares.
Embora tenha sempre demonstrado sintonia com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou em Buenos Aires da campanha do candidato kirchnerista, Daniel Scioli, na última eleição presidencial, Cristina não manteve a mesma proximidade com Dilma nos cinco anos em que coincidiram no poder.
A ex-presidente brasileira recebeu Scioli em Brasília durante a campanha, mas assessores ressaltavam uma distância de estilo entre as duas.Na segunda-feira, 29, Lula mandou uma carta a Cristina em que falava de uma “gravíssima situação” no Brasil. A líder argentina divulgou o documento em seu site e opinou que Lula seria o “verdadeiro alvo” do julgamento que ela classificou como golpe. Ela acrescentou que o processo brasileiro seria parte de uma estratégia contra governos nacionais e populares.
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