O desemprego
subiu a 11,1%, segundo a Pnad Contínua, do IBGE. Com o país
desgovernado e sem rumo, a situação se torna pior a cada dia:
O Brasil encerrou o primeiro trimestre com taxa de desemprego
de 10,9%, o que corresponde a 11,1 milhões de pessoas sem trabalho,
segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua), divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). No último trimestre de 2015, a taxa
havia sido de 9%.
Com a
elevação, a taxa de desemprego renovou mais uma vez a máxima da série
histórica, iniciada em 2012 - no trimestre encerrado em fevereiro, o
desemprego chegou a 10,2%.
No total,
são 2 milhões de desempregados a mais do que o número registrado entre
outubro e dezembro de 2015. A população ocupada soma 90,6 milhões de
pessoas. Desse contingente, 34,6 milhões de pessoas têm carteira
assinada, número 2,2% menor que o do último período de 2015 e 4%b menor
que o do mesmo período do ano passado.
A média
salarial foi de 1.966 reais, segundo a Pnad Contínua. O montante quase
não teve variação em relação ao último trimestre do ano passado, quando
foi de R$ 1.961 reais, mas caiu 3,2% se comparada com os 2.031 reais do
primeiro trimestre de 2015.
Na
comparação com o último trimestre de 2015, o setor em que mais houve
retração foi a indústria geral, com queda de 5,2%, ou o equivalente a
645.000 pessoas. Na sequência aparecem construção, que teve retração de
4,8% (380.000 pessoas), administração pública, defesa, seguridade
social, educação, saúde humana e serviços sociais, que, somados,
recuaram 1,9% (299.000 pessoas), e comércio, reparação de veículos
automotores e motocicletas, com retração de 1,6% no comércio (280.000
pessoas).
Em
relação ao primeiro trimestre do ano passado, houve aumento de 4,3% em
transporte, armazenagem e correio, (184.000 pessoas); serviços
domésticos (4,3%, ou 258.000 pessoas), alojamento e alimentação (4%, ou
173.000 pessoas) e administração pública, defesa, seguridade social,
educação, saúde humana e serviços sociais (2,4%, ou 358.000 pessoas). As
quedas nessa base de comparação ocorreram na indústria geral e da
informação (11,5%, ou 1,5 milhão de pessoas) e comunicação e atividades
financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (6,3%, ou
656.000 pessoas). (Veja.com).
blog orlando tambosi
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