Pinato, que enfrentou a resistência dos advogados de Cunha por ter antecipado seu parecer antes de tomar conhecimentos dos argumentos da defesa, afirmou que o parecer da relatoria não trata de "fatos provados", mas "em cima de uma possível mentira em depoimento da CPI" (da Petrobras).
"O parecer liminar não fala em fatos provados, não entramos no mérito de que está embasado só em denúncia da Procuradoria-Geral da República. O ponto central está em cima da possível mentira em depoimento da CPI. Se for aprovado o parecer, aí sim ouviremos todo mundo, se (Cunha) era titular da conta, se não era etc. O exame de admissibilidade, em momento algum, prejulga ninguém, não fala de perda de mandato", argumentou Pinato, logo após a manifestação da defesa, que atacou a representação por se basear em denúncia do Ministério Público.
O relator afirmou que o Brasil "tem pressa para esclarecer esses fatos, ninguém está condenando ninguém".
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