Empresa é acusada de falsificar o desempenho dos motores, alterando a medição das emissões de gases poluentes através de um software incorporado no veículo
JORNAL O HOJE - GO
Agência Brasil
A Associação de AutoTáxis de Madri vai lançar uma plataforma com o objetivo de reunir todos os motoristas que compraram veículos do grupo Volkswagen, com motor manipulado para falsificar dados de emissões de gases, e agir judicialmente.
Em comunicado, a associação explicou nesta quinta-feira (1°) que vai ajudar todos os taxistas proprietários de carros a diesel da Volkswagen, Skoda, Audi e Seat, cujos veículos estão equipados com os kits fraudulentos que queiram agir judicialmente.
“A associação vai promover os protestos legais de caráter coletivo e que têm por objetivo reclamar danos e prejuízos pela aquisição enganosa de veículos para uso profissional”, explicou.
O objetivo da associação ao fazer as reclamações de forma coletiva, é “unir as forças da maior quantidade de afetados e obter os melhores resultados, minimizando assim os custos”.
A Agência de Proteção do Meio Ambiente dos Estados Unidos acusou a Volkswagen, em 18 de setembro, de falsificar o desempenho dos motores, alterando a medição das emissões de gases poluentes através de um software incorporado no veículo. A empresa pode ser condenada à multa que pode chegar a US$ 18 bilhões.
Dois dias depois, a Volkswagen reconheceu a falsificação dos dados.
Na semana seguinte, o presidente executivo da Volkswagen, Martin Winterkorn, pediu a demissão e na sexta-feira passada a empresa anunciou a nomeação de Matthias Mueller, atual presidente da Porsche, como novo presidente executivo do grupo.
A Audi, a Skoda e a Seat também admitiram ter veículos em todo o mundo equipados com o software.
As autoridades suíças e espanholas proibiram temporariamente a venda de novos carros do grupo Volkswagen a diesel.
O ministro de Indústria, Energia e Turismo espanhol, José Manuel Soria, disse que o governo vai exigir da Seat, marca do grupo Volkswagen, que devolva os incentivos financeiros recebidos do governo para a produção de veículos produzidos na Espanha envolvidos no escândalo.
(Foto: Imprensa Volkswagem 21/01/2014/ Fotos Publicas)
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