Aproximadamente três mil livros didáticos foram incinerados dentro de
uma escola de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar, o caso
aconteceu nesta quarta-feira (29) na Escola Estadual Santos Dumont,
região de Venda Nova.
As obras foram amontoadas no corredor da instituição de ensino e
ateadas fogo. As altas chamas provocadas pelo incêndio assustaram
moradores da rua Alcides Lins, que acionaram a PM e o Corpo de
Bombeiros. Para controlar o incêndio, os militares tiveram que utilizar
aproximadamente 1.500 litros de água.
A diretora da escola relatou a polícia que não estava na instituição
no momento do incidente. Contudo, confessou que ordenou que funcionários
queimassem alguns materiais velhos, como cartolinas, bandeirolas,
jornais, dentre outros.
A funcionária responsável por queimar o material alegou não ter
percebido que havia livros no meio dos amontoados. Ainda segundo ela, as
obras que foram destruídas eram de 2003 a 2005 e não estavam sendo
utilizadas.
O incêndio na escola, segundo testemunhas, estaria ocorrendo há dois
dias. A diretora e a funcionária da escola foram levadas até a Central
de Flagrantes (Ceflan) 1, onde a ocorrência foi registrada.
A Secretaria de Estado de Educação (SEE) informou, por meio de nota,
que "o serviço de inspeção da Metropolitana C já está no local para
apurar esta informação, além de todo o incidente, e a SRE irá tomar as
devidas providências, caso necessário".
Descartado
Em junho deste ano, quase 3 mil livros didáticos novos foram
descartados em Ribeirão das Neves, na Grande BH. O material foi
encontrado em três pontos distintos do município, sendo todos em lotes
vagos. Na ocasião, os livros foram recolhidos por militares do 40º
Batalhão da Polícia Militar e encaminhados para a sede da
Superintendência Regional da Polícia Federal, em Belo Horizonte, que
investiga o caso, uma vez que o material é de posse da União.
Os livros descartados eram de disciplinas diversas, como matemática,
português, biologia e inglês. O material, segundo a Polícia Militar,
seria destinado a escolas públicas de Contagem, Betim, Brumadinho e
Santa Luzia, todas na região metropolitana. A maioria dos exemplares
estava em embalagens plásticas originais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário