MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Goiano Henrique Meirelles seria o mais cotado para presidência da Petrobrás


Graças Foster, até então presidente da empresa, já teria sido informada de sua saída
 
 
 Tatiane Fernandes e Alice Orth
meirelles 2O goiano Henrique Meirelles, 69 anos, ex-presidente do Banco Central, seria o nome mais cotado para assumir a presidência da Petrobrás. No início da tarde desta terça-feira (3), o Palácio do Planalto já informou a Graça Foster de que ela será substituída no cargo. As informações são de Natuza Nery, da Folha de S. de Paulo.
Segundo a matéria, a presidente Dilma Rousseff, que sempre defendeu a Foster, desde o início das investigações sobre o esquema de corrupção envolvendo a Petrobrás, finalmente cedeu. Para a decisão, teria pesado a divulgação, na última semana, da estimativa de R$ 88 bilhões de ativos supervalorizados no balanço não auditado da empresa. O número foi divulgado como sendo o valor desviado por meio de crimes investigados na Operação Lava Jato.
Ainda conforme a reportagens da Folha de S. Paulo, o ex-presidente Lula teria pedido a Dilma para que tirasse Graça da Petrobrás e que a presidente já estaria sondando novos nomes. Especulações dizem que Meirelles tende a ser bem recebido pelo mercado.
As ações da estatal, que já subiam 5% com a possibilidade de saída de Graça neste pregão, passaram a disparar 9% após a notícia de que ela já havia sido informada.
Meirelles
Henrique Meirelles nasceu em Anápolis, Goiás, e foi presidente do Banco Central do Brasil entre 2003 e 2011. Indicado pelo então presidente Lula, foi quem ocupou o cargo por mais tempo. Apesar de receber críticas pelas altas taxas de juros, Meirelles também foi reconhecido por ter mantido a inflação sob controle.
Foi eleito deputado federal por Goiás em 2002, recebendo o maior número de votos no estado, mas não chegou a assumir a função. Atualmente é presidente do Conselho Público Olímpico, que deve coordenar os investimentos para a realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Em 2004, o ex-presidente do BC foi alvo de quebra de sigilo fiscal pelo Supremo Tribunal Federal por suspeita de remessa ilegal de dinheiro ao exterior, mas o caso foi arquivado após ser julgado improcedente.

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