por
Hieros Vasconcelos Rego
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Jaques Wagner, João Leão e Daniel Almeida
Políticos baianos que
ajudaram o PT a reeleger a presidente Dilma Rousseff podem ser
recompensados. Além do atual governador Jaques Wagner ser um dos cotados
para ter cargo importante no segundo mandato da presidente reeleita,
com possibilidades dos ministérios da Casa Civil ou Relações
Institucionais, ou até mesmo a presidência da Petrobras, agora é a vez
do nome do ex-deputado federal João Leão (PP), vice-governador eleito de
Rui Costa (PT), surgir como uma possibilidade de ser ministro no
segundo mandato do governo Dilma Rousseff em 2015.
Também entra na lista dos baianos – vale ressaltar que a
Bahia elegeu a presidente com mais de 70% – o presidente do PCdoB e
deputado federal Daniel Almeida. Almeida pode substituir o
correligionário Aldo Rabelo no Ministério dos Esportes.
Já o Partido Progressista (PP) de Leão é um dos tantos
da base do governo que terão direito a um ministério. O mais provável
seria que o presidente do PP, Ciro Nogueira, senador pelo Piauí, se
disponibilizasse para o cargo. No entanto, em entrevista à imprensa, ele
já descartou a possibilidade de se tornar ministro, deixando livre o
caminho para que a sigla escolha um nome forte para um dos ministérios.
Assim, como Leão, o deputado federal Daniel Almeida
negou a possibilidade e disse que não houve conversa com a presidente
sobre espaço do PCdoB no governo federal. Porém admitiu que uma reunião
está prevista para acontecer nos próximos dias e não negou que seu nome
está disponível.
Reforçando, o deputado estadual Álvaro Gomes (PCdoB)
afirmou que Daniel Almeida é um nome importante e tem todas as condições
de assumir um ministério. “O PCdoB tem importantes quadros. Do ponto de
vista nacional, tivemos Aldo Rebelo, que foi presidente da Câmara”,
disse.
Para ele, o deputado federal assumir uma pasta no alto
escalão vai dar visibilidade maior para o PCdoB na Câmara, que tem
lutado por pautas de minorias que costumeiramente são derrubadas em
sessões ou votações.
Atualmente, existem 10 deputados na Câmara, o presidente
do PCdoB saindo cai para nove o número de comunistas. “Mas teremos o
suplente, caso assuma. E ressalto que o PCdoB elegeu o governador do
Maranhão”, acrescentou.
Wagner - Tido como bom articulador político, e
vitorioso por ter elegido um desconhecido para o governo da Bahia, é
certo que assumirá uma posição num núcleo decisório do governo Dilma,
ainda que fique fora de ministérios.Nos últimos dias, avançou a tese do Ministério das Comunicações. A ideia de colocá-lo na Educação também é cogitada se, por um acaso, Cid Gomes for nome mais forte para o Ministério das Comunicações. A presidente Dilma Rousseff já bateu martelo que quer o governador da Bahia, Jaques Wagner, por perto.
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