por
Daniela Pereira
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Romildo de Jesus
Casarões do centro histórico estão abandonados
Assaltos, arrombamentos, abandono e falta
de turistas. Estes são alguns dos fatores que têm contibuído para a
queda das vendas na região do Centro Histórico. Conforme informações da
Associação dos Comerciantes do Centro Histórico (Acopelô), nos últimos
10 anos, 212 empresas fecharam no trecho da Rua Chile até o Carmo,
caindo de 390 empreendimentos para 178. Destas 212, apenas 136
conseguirem reabrir, porém têm enfrentado dificuldades com a queda nas
vendas.
Basta uma rápida circulada para flagrar cenas que têm amedrontado e afastado quem costuma frequentar o local. Apesar do policiamento, é comum a movimentação do tráfico e uso de drogas nas ruas transversais do Pelourinho, um dos principais pontos turísticos da cidade. Os casarões abandonados têm se tornado abrigo para moradores de rua e usuários de drogas, o que acaba afastado os turistas, principais clientes dos comerciantes da região.
De acordo com Lenner Cunha, presidente do Acopelô, os moradores de rua têm se organizado e se apossado dos casarões abandonados ou de frágil vigilância. “Cada dia que passa a situação está pior. Até agora, prefeitura e estado não se uniram para resolver o problema da revitalização dos casarões abandonados, o que tem refletido diretamente no comércio local. Em 1992 tivemos a conclusão da sétima etapa, mas após isso não houve nenhuma movimentação profunda de melhoria”, afirmou.
De acordo com informações divulgadas no início do ano, pelo Centro Antigo de Salvador, o projeto de revitalização do local segue em andamento. Até o momento, alguns imóveis vazios já foram desapropriados e a meta é atingir cerca de 400. “É preciso agilizar todo esse processo de revitalização. Tenho medo do futuro do Pelourinho”, disse Carmelito Assis dos Santos, que trabalha como vendedor de produtos artísticos no local.
Sobre as vendas, Cunha ressaltou que os comerciantes têm aprendido a trabalhar com a crise. “Atualmente estamos entre a terceira ou quarta capital mais visitada do país, mas mesmo assim tivemos muitas empresas fechadas. Das 212 empresas que fecharam, 76 não conseguiram se reeguer e seguem de portas fechadas. Os que estão abertos ainda trabalham com muitas dificuldades de vendas”, disse o presidente.
Outro trabalhador prejudicado com a queda das vendas é Jorge Nascimento, 36 anos. Há 15 anos trabalhando como garçom no Pelourinho, ele afirma que já viveu épocas mais ‘fartas’. “Há alguns anos, isso aqui tinha outra cara. Outra movimentação e outra tipo de comércio. Em relação à beleza, mudou bastante, mas as pessoas têm se preocupado com o tráfico de drogas e com a quantidade de pedintes. Se resolvessem isso, já daria uma melhorada grande”, disse.
Basta uma rápida circulada para flagrar cenas que têm amedrontado e afastado quem costuma frequentar o local. Apesar do policiamento, é comum a movimentação do tráfico e uso de drogas nas ruas transversais do Pelourinho, um dos principais pontos turísticos da cidade. Os casarões abandonados têm se tornado abrigo para moradores de rua e usuários de drogas, o que acaba afastado os turistas, principais clientes dos comerciantes da região.
De acordo com Lenner Cunha, presidente do Acopelô, os moradores de rua têm se organizado e se apossado dos casarões abandonados ou de frágil vigilância. “Cada dia que passa a situação está pior. Até agora, prefeitura e estado não se uniram para resolver o problema da revitalização dos casarões abandonados, o que tem refletido diretamente no comércio local. Em 1992 tivemos a conclusão da sétima etapa, mas após isso não houve nenhuma movimentação profunda de melhoria”, afirmou.
De acordo com informações divulgadas no início do ano, pelo Centro Antigo de Salvador, o projeto de revitalização do local segue em andamento. Até o momento, alguns imóveis vazios já foram desapropriados e a meta é atingir cerca de 400. “É preciso agilizar todo esse processo de revitalização. Tenho medo do futuro do Pelourinho”, disse Carmelito Assis dos Santos, que trabalha como vendedor de produtos artísticos no local.
Sobre as vendas, Cunha ressaltou que os comerciantes têm aprendido a trabalhar com a crise. “Atualmente estamos entre a terceira ou quarta capital mais visitada do país, mas mesmo assim tivemos muitas empresas fechadas. Das 212 empresas que fecharam, 76 não conseguiram se reeguer e seguem de portas fechadas. Os que estão abertos ainda trabalham com muitas dificuldades de vendas”, disse o presidente.
Outro trabalhador prejudicado com a queda das vendas é Jorge Nascimento, 36 anos. Há 15 anos trabalhando como garçom no Pelourinho, ele afirma que já viveu épocas mais ‘fartas’. “Há alguns anos, isso aqui tinha outra cara. Outra movimentação e outra tipo de comércio. Em relação à beleza, mudou bastante, mas as pessoas têm se preocupado com o tráfico de drogas e com a quantidade de pedintes. Se resolvessem isso, já daria uma melhorada grande”, disse.
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