Intervenção militar. O que será isso para o BRASIL?
Intervenção militar. O que aconteceria com o Brasil se isso ocorresse?
Nesse 1 de novembro ocorreu uma grande
manifestação contra a presidente Dilma. Em plena avenida paulista,
milhares de manifestantes pediam Impeachment, outros pediam recontagem
dos votos e alguns pediam uma intervenção dos militares das Forças
Armadas. Havia alguns cartazes como "salvem-nos Fprças Armadas" e
"intervenção militar". A mídia ainda não conseguiu se entender sobre a
quantidade de pessoas presentes ao evento. Manifestantes dizem que foram
de 20 a 30 mil pessoas, a mídia diz que o número está em torno de 3
mil. Não foi um evento desorganizado, havia um carro de som e a presença
de famosos, como o cantor Lobão.
O Jornal espanhol El País diz que foram 3
mil manifestantes, e que eles gritavam: Os mantras da manifestação que
foi do vão do Museu de Arte de São Paulo (MASP) ao Parque Ibirapuera
eram repetidos pela maioria dos entrevistados: “As urnas [que deram a
vitória a Dilma Rousseff com 51, 64% dos votos] foram fraudadas”, “o PT
tem submetido o povo a uma ditadura da esquerda”, “o Brasil caminha na
direção de se tornar uma Venezuela”, “o Lula é um cachaceiro e o filho
dele é milionário”, “o melhor para o país é o impeachment de Dilma” e alguns "Viva a PM!".
*Nota: Recebemos
solicitações para que esse artigo, pubicado ha algusn meses. fosse
republicado. Se você vai às ruas, ou apóia quem vai, saiba o que está
pedindo. É o que penso. Esse espaço é frequentado por pessoas
inteligentes e amantes da democracía, cremos que compreenderão
perfeitamente as colocações feitas e as implicações advindas da sua
decisão. Afinal, em um espaço democrático todas as faces do problema
podem, e devem ser abordadas.
Acreditamos realmente que o governo
brasileiro é cada vez mais autoritário, que tem se aliado a gente má, de
mau caráter, como Fidel Castro e Nicolás Maduro, e que se não for
impedido pode mesmo jogar o Brasil no caos, social, moral, econômico
etc.
Nos últimos meses o debate entre direita
e esquerda alcança níveis jamais vistos no país. A direita, antes
calada, começa a sair de dentro de suas casas, e para surpresa de
muitos, percebe-se que compõe uma parcela bastante significativa da
sociedade, gente que está cada vez mais disposta a expor sua opinião.
Essa polarização cada vez mais radical da sociedade foi criada pelo
próprio governo atual, que insiste em trazer à tona, da sua maneira,
fatos ocorridos no passado. E, por último, tenta jogar a população do
sul contra a do norte, no seu intuito de evtar que a população do Norte e
Nordeste votasse em outro candidato que não o do Partido dos
Trabalhadores.
Ora, o país não é
formado somente de pessoas que se manipula por meio de assistencialismo,
muitos tem percebido claramente a vil intenção de mudar a história,
negando as atrocidades cometidas pelo grupo que desejava impor o
comunismo ao Brasil, e responsabilizando unicamente a direita e os
militares por tudo de ruim que existe no país. Querem transformar heróis
em vilões e vice-versa.
No dia 22 de março de 2014 milhares de
pessoas insatisfeitas com o governo foram às ruas em algumas capitais,
em memória da Marcha da Família com Deus, que antecedeu a intervenção
militar de 31 de março de 1964. Que impediu que o país fosse lançado num
período de atrocidades e massacres, que ocorreram em todos os países
comunistas.
Finalmente a sociedade esclarecida está
se mobilizando. O movimento é benéfico, virtuoso, no sentido de que
declara ao mundo que a democracia brasileira tem sido um fracasso. Em
meio ao movimento há uma quantidade gigantesca de pessoas que prefere um tipo de “RESET” no Brasil, um começar de novo. Estes desejam
que algum dos Poderes, conforme prescreve a CF1988, convoque as Forças
Armadas pra intervir, fechando o Congresso e afastando a Presidente
atual.
Será que essas pessoas que pedem uma
Intervenção Militar sabem mesmo o que estão pedindo? Como seria essa
“intervenção”, seria realizada legalmente, baseada em provas palpáveis e
acusações formais contra membros do governo, como a Presidente e o
Vice-presidente? Os militares conseguiriam intervir sem disparar um
único tiro, ou o sangue de nossos compatriotas - de esquerda ou de
direita - seria derramado em nossa própria terra?
Sabe-se que as coisas chegaram ao nível
em que estão, de uma forma gradual, com a colaboração de nossa própria
passividade. Ao longo das últimas duas décadas permanecemos quietos em
nossas casas, gozando de nosso conforto e assistindo do sofá a
destruição de pilares como patriotismo, família, honestidade e honra. Se
houvéssemos nos mobilizado para que o país não fosse dominado pelas
mesmas pessoas que tentaram destruí-lo no passado, não estaríamos agora
discutindo uma questão tão grave. Creio que a maioria aqui concorda que
permanecemos numa espécie de letargia enquanto os inimigos da liberdade
agiam com grande velocidade.
Imaginemos que o Supremo Tribunal
Federal, alertado pela multidão, chegue a mesma conclusão que os
manifestantes e convoque as Forças Armadas para intervir, fechando o
Congresso e prendendo a Presidente. O que virá a seguir? Serão tempos de
paz ou de guerra?
É difícil acreditar que o STF ou o legislativo federal acione as Forças Armadas. Porém, mesmo assim, abaixo há uma visão panorâmica apenas dos primeiros dias após uma suposta intervenção realizada pelas Forças Armadas.
Como uma das primeiras ações, uma tropa
do Exército cercaria silenciosamente o palácio do Planalto e prenderia a
Presidente Dilma. Ela seria mantida em prisão domiciliar até que fosse
julgada. Talvez ficasse detida na Base Naval de Aratú, onde gosta tanto
de passar as férias.
Alguém avisaria a imprensa e a notícia se espalharia pela internet como um rastilho de pólvora.
Instantaneamente a Força Nacional será acionada pelo Poder
Legislativo, que é majoritariamente fiel ao governo, essa força cercaria
o Congresso rapidamente e tentaria impedir que o Exército assumisse o
controle da instituição. Alguns estados que possuem governos ligados ao
governo federal, acionarão suas polícias militares e estas serão
colocadas de prontidão, guardando as instituições públicas, como palácio
do governo e Assembleias Legislativas.
Alguns comandantes de quartéis de polícia
hesitarão, bem como alguns oficiais de menor patente, e certamente
haverá quebra de hierarquia em várias instituições pelo Brasil afora. As
associações de policiais também escolherão um ou outro lado e
certamente haverá muita confusão entre oficiais e praças. Sindicatos
fieis ao governo paralisarão meios de transporte, refinarias e sistemas
de comunicação, e os militares não teriam gente suficiente para suprir
essas lacunas nos primeiros dias do caos. Logo faltaria alguns ítens
básicos para a população.
O Movimento dos Sem Terra, Sem Teto, CUT e
partidos radicais como o PSTU, fieis ao governo, se levantarão e
colocarão em prática suas táticas de guerrilha urbana há muito estudadas
no manual de Mariguella e outros similares. Estudantes das
universidades federais filiados aos Diretórios estudantis se aliarão a
estes militantes de esquerda e marcharão nas grandes cidades, promovendo
vandalismo e quebradeira.
Nas áreas rurais redes de energia seriam
sabotadas para desestabilizar o governo próvisório, o governo talvez se
sentisse forçado a intervir na internet para freiar a organização dos
apositores. Outras medidas autoritárias se seguiriam ao ato para evitar
que a esquerda novamente manipule a sociedade, e rapidamente parte da
população, ainda nos primeiros dias se somaria àqueles que se posicionam
contra os militares, engordando mais ainda as manifestações nos grandes
centros urbanos.
As forças armadas reprimiriam as
manifestações, mas como certamente haverá policiais e agentes de
segurança ainda fieis ao governo em meio aos insatisfeitos, haveria
feridos e mortos de ambos os lados. É quase impossível que não se inicie
uam guerra de guerrilhas. É possível que militares de Cuba, Venezuela e
Bolívia se aliem às forças que tentariam retomar o poder. É quase certo
que o Brasil enfrentaria um longo período de caos generalizado, talvez
por muitos meses.
Centenas, talvez milhares de pessoas
morreriam nos primeiros embates entre forças armadas e aliados do
governo destituído. Os manifestantes recuariam, mas não desistiriam. Se
armariam melhor, e melhor organizados, reagiriam de forma sistemática. É
possível que quarteis do Exército situados no extremo norte do país
tenham dificuldades para resistir às investidas de forças armadas
Venezuelanas, bem equipadas com armamento importado da Rússia, se esta
resolver apoiar o governo deposto.
Da mesma forma que no passado, militantes
de esquerda se organizariam em grupos de guerrilha urbana, usariam até
nomes de grupos do passado, como MR8 etc. Com ataques surpresa e ações
do gênero grupos espalhariam o terror nas noites das grandes cidades.
Hoje ha maior facilidade em se adquirir armas clandestinas, sem contar
as que ja existem nas mãos do crime organizado, isso tornaria as coisas
mais difíceis ainda.
Paro por aqui, mas creio que deu pra ver
que uma "intervenção" não é algo tão simples assim. Ha consequencias
imediatas e duras. Nosso país é enorme, complexo, pluripartidário e
repleto de ONGS e Grupos de esquerda apoiados pelo governo federal.
Seria uma situação complexa, deve-se evitar que ocorra, a todo custo.
Muitas pessoas têm dito nos campos para
comentários aqui da Revista Sociedade Militar que um governo corrupto
mata muito mais do que uma guerra civil, que o desvio de dinheiro que
poderia ser aplicado em saúde e saneamento acaba por ceifar milhares de
vidas. Sem contar a criminalidade que ceifa dezenas de pessoas todos os
dias. Sim, isso é verdade. Mas ainda assim devemos a todo custo procurar
uma solução pacífica para as questões que nos afligem.
A paz queremos com fervos, a guerra só nos causa dor!
Sabemos que já salvamos o Brasil uma vez,
indo para as ruas. Podemos sim tentar de novo, e talvez haja tempo para
que isso seja realizado pela via democratica.
Peçam urnas convencionais nas manifestações. Carreguem faixas dizendo Fora Dilma, abaixo o PT. Acampem na Avenida Paulista quantos dias for necessário, até que se aprove o retorno
do voto convencional ou a impressão de um recibo para conferência.
Insistam na abertura de um processo contra os denunciados nas delações
premiadas e que se faça uma auditoria das últimas eleições.
Lembram do "ocupa wall street"? Durou várias semanas e alcançou o objetivo.
Algum tempo atráz, aqui mesmo nesse site, lemos um artigo no qual um General de Brigada convoca
a sociedade a se manifestar e expressar sua insatisfação, não há fraude
ou governo corrupto que resista à ação da sociedade mobilizada,
insistindo em mudanças em torno de ideais lícitos. Como disse um líder
preso recentemente na Venezuela, quem se cansa perde. #ElQueSeCansaPierde.
*Robson.A.D.S.- Http://sociedademilitar.com.br
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