MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 29 de novembro de 2014

Comércio usa aplicativo para combater assaltos


Com uso do Whatsapp, lojistas conseguem ajudar a polícia a praticamente zerar roubos e furtos na Avenida Dom Emanuel, no Setor Rodoviário
 
 
Fúlvio Costa
Segurança-01Uma ação conjunta do 26º Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) e a Polícia Militar praticamente zerou crimes como furtos, roubos, assaltos à mão armada e até sequestros relâmpagos na Avenida Dom Emanuel, no Setor Rodoviário. O instrumento usado pelos comerciantes da região é o telefone celular, mais precisamente o aplicativo Whatasapp.
Mais de 40 proprietários de lojas na avenida participam de um grupo no aplicativo, e por meio da troca de mensagens instantâneas, eles alertam uns aos outros e a própria polícia pessoas e ações suspeitas. “Qualquer ação suspeita é comunicada imediatamente à polícia que responde em tempo real e atende ao chamado. Já tivemos casos de prisões de suspeitos, graças à sensibilidade e colaboração dos comerciantes que avisam a polícia pelo aplicativo”, afirma o proprietário de uma loja de peças para motocicletas e integrante do 26º Conseg, Fabrício Gonçalves da Silva, 37 anos.
Além do uso da tecnologia, os comerciantes também confeccionaram placas informativas no sentido de intimidar os criminosos que vinham espantando os clientes e ameaçando os negócios. Com os dizeres, Comércio seguro, área vigiada pelo comerciante, o material é exposto no início e no fim da avenida e nas fachadas de 60 lojas. “Hoje conseguimos trabalhar sossegados, graças ao trabalho conjunto que estamos desenvolvendo”, diz Fabrício.
Polícia Comunitária
A polícia também acredita na viabilidade do projeto Comércio Seguro. De acordo com o capitão da Polícia Militar e gerente do 26º Conseg, Johnathan Tarley, que participa da parceria deste o início, os oito crimes diários que eram registrados na Avenida Dom Emanuel, praticamente foram zerados. “Esse é o espírito da polícia comunitária, fazer um trabalho conjunto que dê resultados”, esclarece o capitão.
O vendedor de uma loja que aderiu ao projeto, Anselmo Soares Cavalcante, de 27 anos, há quatro meses sentiu na pele a ação de bandidos na Avenida Dom Emanuel. Ele foi sequestrado logo cedo da manhã em um dia que tinha tudo para ser apenas mais um. “Eu estava descendo do carro para trabalhar quando fui surpreendido por uma dupla armada. Eles me levaram até o Setor Perim, mas eu consegui reagir, pular um muro e aguardar a polícia chegar”, conta. Com os resultados do uso do aplicativo, Anselmo se sente mais protegido. “A polícia está mais atenta depois da criação do projeto e sempre faz rondas por aqui. Com certeza melhorou bastante”, emenda o vendedor.
Expansão
Segundo o capitão Johnathan Tarley, os resultados têm demonstrado a necessidade de expandir para outros bairros o projeto Comércio Seguro. “Já estamos conversando com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e com o Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas) para levar essa parceria a outros setores da capital. De acordo com ele, “a expansão é importante por que possibilita a participação da sociedade na segurança pública com ações preventivas”.

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