MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 2 de novembro de 2014

Cemitério São João Batista, no Rio, espera 120 mil visitantes no Finados


Localizado na Zona Sul, cemitério abriga túmulos de celebridades.
Programação especial convida visitantes a refletirem sobre a vida.

Do G1 Rio
Centenas de visitantes aproveitaram a véspera do Dia de Finados pra prestar homenagens a parentes e pra fugir das filas, no feriado. Somente no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul, são esperados cerca de 120 mil visitantes. Neste domingo (2), haverá celebrações e uma programação especial nos cemitérios da cidade, entre elas a de um projeto que já rodou 70 países e chega ao Brasil.
No Jardim da Saudade, Zona Oeste do Rio, alguns visitantes aproveitaram o pouco movimento deste sábado para depositar flores nos túmulos de seus entes queridos. Eles também deixaram frases num mural, para a campanha "o que eu quero fazer antes de morrer", já realizada em 70 países e pela primeira vez no Brasil.
No Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul, o mural estava repleto de mensagens. Uma delas foi deixada por Gabriela, e exprime um desejo do pai, que não sabe ler nem escrever, de construir uma casa para os filhos. “Eles moram de aluguel e um desejo que quero para todos eles, botar todos eles numa casa”, disse Edilson Teixeira dos Santos
Segundo a concessionária que administra o São João batista, pelo menos 120 mil pessoas devem ir ao cemitério neste domingo. Muita gente preferiu visitar o local na véspera para evitar a aglomeração.
Como em outros Finados, os túmulos mais visitados no São João Batista deverão ser os de Carmem Miranda, Cazuza, Clara Nunes e Santos Dumont. A grande novidade este ano é que, com a ajuda da tecnologia, os visitantes poderão conhecer um pouco mais da vida de algumas das personalidades que estão enterradas lá. Para isso, basta ter um smartfone ou um tablet.
Quase 200 sepulturas já têm o QR Code, um código de barras bi-dimensional. É preciso ter um aplicativo - que geralmente se instala gratuitamente no smartphone ou tablete – para fazer a leitura do código.
De acordo com o administrador do cemitério, Lourival Panhozzi, a partir deste mês, o projeto “Queridos para sempre”, como foi apelidado o serviço de QR Code, estará aberto a todos. Segundo ele, qualquer família que queira colocar um QR Code no seu jazigo com a história da família, pode procurar a administração do cemitério para se informar.

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