Objetivo é otimizar o atendimento e reduzir transferências para o Base.
Especialistas vão acompanhar pacientes por meio de câmeras.
Secretário de Saúde, José Bonifácio, assiste à cirurgia ao lado de médico no Hospital de Base (Foto: Isabella Formiga/G1)
O Hospital de Base de Brasília
passa a oferecer, a partir da próxima semana, suporte em tempo real
para cirurgias feitas em outras quatro unidades da rede pública.
Especialistas nas áreas de trauma, acidente vascular cerebral e infarto
vão orientar cirurgiões gerais do Gama, Taguatinga, Ceilândia e Sobradinho
com o auxílio de câmeras. Entre os objetivos da telemedicina, como é
chamado o serviço, está reduzir a quantidade de transferências das
regionais para o local.De acordo com o gestor, além de orientar nas operações, os médicos vão avaliar pacientes à distância por meio de imagens feitas por robôs. Eles serão acionados na sala vermelha para prestar esse suporte. A implantação do serviço está orçada em R$ 2 milhões.
“O robô vai filmar o doente, aproximar a imagem, ver a pupila, os exames", afirma. “Um neurologista vai poder conversar com o doente, pedir para ele elevar um membro, pedir para testar a força."
Para o neurologista Ronaldo Maciel, a telemedicina vai reduzir os efeitos do déficit de médicos na rede pública. “Há uma carência muito grande de especialistas na rede. Formar médicos é difícil e demorado e não vai se resolver num curto espaço de tempo. Não tem como alocar um neurologista em todos os hospitais,” diz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário