A vitória da presidente Dilma Rousseff na corrida pela eleição
presidencial trouxe mau-humor para o mercado financeiro nesta
segunda-feira. O dólar, que começou a ser negociado às 9h (horário de
Brasília) já subia 3,37% com apenas 20 minutos de pregão. Na máxima,
chegou a subir 4,21%, a 2,5605 reais, maior nível intradia desde 5 de
dezembro de 2008, quando atingiu 2,6190 reais. No decorrer da manhã,
porém, a alta perdeu (um pouco) o fôlego e o dólar estava cotado a
2,5419 reais (avanço de 3,45%) às 10h30. Às 10h, quando as negociações
começaram na BM&FBovespa, o principal índice, o Ibovespa, abriu em
queda de 0,11%, aos 51.882 pontos. Com apenas 10 minutos de pregão, o
Ibovespa já amargurava 1,44% de queda, aos 51.191 pontos. As perdas
foram se intensificando ao longo da manhã e, por volta de 10h25, a bolsa
caía 6,20%, aos 48.729 pontos. Segundo a agência Reuters, operadores
não descartam que seja acionado o mecanismo de "circuit breaker", que
controla a oscilação do Ibovespa, interrompendo as negociações por
trinta minutos quando a queda alcança 10%. Após esse intervalo, o índice
volta a ser transacionado, mas se a queda alcançar 15%, as operações
voltam a ser suspensas, desta vez com intervalo de 1 hora. Se a queda
alcançar 20%, ocorre a suspensão dos negócios por prazo a ser definido
pela bolsa. Com 51,64% dos votos, a presidente Dilma Rousseff superou o
candidato Aécio Neves (PSDB) na corrida presidencial. Aécio obteve um
total de 48,36% dos votos válidos. A diferença de apenas três pontos
porcentuais é a menor desde que o PT chegou ao poder, em 2002. Em 2010, a
própria Dilma obteve 56% dos votos válidos, contra 44% do tucano José
Serra. (Veja)

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