MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 2 de março de 2014

Sorveteria faz sucesso com sabores exóticos, como o de queijo parmesão


Estabelecimento em Bertioga, SP, oferece 100 sabores diferentes.
Negócio começou em imóvel de 150 m² e hoje ocupa área de mais de mil m².

Do PEGN TV

O mercado brasileiro de sorvetes cresceu quase 80% em dez anos. Com o calor, o consumo do produto aumenta ainda mais no país. Na Baixada Santista, um pequeno empresário montou uma sorveteria self service que oferece cerca de 100 sabores diferentes aos clientes.
Em Bertioga, a sorveteria de Felipe Ebling, inaugurada em 1999, se tornou uma história de sucesso. O estabelecimento começou a funcionar em uma área de cerca de 150 metros quadrados. Com o tempo, o empresário alugou o imóvel ao lado e, mais tarde, o dos fundos. Hoje, a Sorveteria Aquarela ocupa uma área de mais de mil metros quadrados. O espaço cresceu e o faturamento foi junto – saltou de R$ 130 mil para mais de R$ 600 mil por ano.
A marca da sorveteria é a variedade. “Aí que está o segredo. A gente, com tantos sabores, consegue atingir vários públicos, vários gostos, e fidelizar o cliente nesse produto que ele não encontra no mercado”, diz Felipe Ebling.
Não cabe mais, é muito gostoso. Você vai se empolgando e vai pegando mais"
Maria Rita de Souza, cliente
Os sabores partem de opções tradicionais, como chocolate, creme e doce de leite, e chegam a variedades mais exóticas – caso dos sorvetes de siriguela, maçã verde, morando ao vinho, canela, caipirinha e até de queijo parmesão. “Sorvete de queijo parmesão é a primeira vez, muito bom”, elogia o cliente Ícaro Camargo.
A base do sorvete é a calda, feita com açúcar, liga, leite ou água. A mistura é pasteurizada em uma máquina e maturada por duas horas. Com um investimento de R$ 150 mil é possível comprar os equipamentos necessários.
Todo o sorvete é feito no local, pelo pai do empresário, Edson Ebling. “O segredo todo aqui, a gente acredita que seja essa parte de pasteurização, e a gente deixa fazer uma maturação após a pasteurização. Então, ela vai homogeneizando bem a calda e quebra todos os cristais de gelo”, explica.
Ingredientes
Cada sorvete tem uma fórmula específica, registrada no livro de receitas. A empresa não economiza nos ingredientes. “A gente compra o que tem de melhor, para sair um produto melhor. Por exemplo, eu tenho aqui uma menta que me custa R$ 10 a R$ 15 mais cara que o produto que nós temos no mercado, mas o resultado é outro”, garante Edson.
O reflexo deste investimento, é claro, se reflete no preço ao cliente. O sorvete custa R$ 67 o quilo – mas nessa hora, ninguém pensa em preço.
Por outro lado, o sistema self service economiza em mão de obra. O cliente escolhe, põe na taça, pesa e paga. Uma sorveteria como a da família Ebling, que chega a receber mais de 3 mil clientes por dia, precisaria de, pelo menos, o dobro de funcionários para servir cada um.
Além disso, com tantas opções de sabores, o self service estimula o cliente a encher a taça. “Não cabe mais, é muito gostoso. Você vai se empolgando e vai pegando mais”, comprova a cliente Maria Rita de Souza.
O desafio de quem trabalha com sorvete é a sazonalidade. Metade das vendas de todo o ano se concentra num único mês: janeiro. Durante quatro meses de frio, a empresa não fecha as contas. E mesmo durante o verão, o consumo é irregular; cerca de 80% das vendas ocorrem nos finais de semana. Portanto, é preciso ter boa logística.
Para isso, a empresa instalou sete containers que estão lotados de freezers. Durante a semana, quando o movimento é mais fraco, eles produzem e estocam o produto, o que garante que, nos finais de semana, não falte mercadoria.
Sorvete dá um bom lucro: 100%, considerando só o gasto com matéria prima. O problema são os custos fixos. No verão, a conta de energia elétrica para manter o produto congelado chega a R$ 8 mil por mês. No frio, este consumo diminui.
“No inverno, a gente tem que apertar o cinto, então nós diminuímos o número de estoque, de freezers ligados e também reduzimos os funcionários”, diz o empresário.
Criatividade e bom gosto também derrubam custos, sem prejuízo ao ambiente. O teto da sorveteria, por exemplo, é uma tenda; a decoração usa plantas, e o empresário montou até uma marcenaria no local para fazer os móveis rústicos da casa.
Com uma estrutura enxuta, a sorveteria vai muito bem. Desde o início, o movimento cresce cerca de 30% todo ano. Hoje a fábrica produz 10 toneladas de sorvete por ano.
CONTATO:
SORVETERIA AQUARELA
Contato: Felipe Ebling (empresário)
Av. Vicente de Carvalho, 540 – Centro Histórico
Bertioga/SP – CEP: 11250-000
Telefone: (13) 3317-5223/ (13) 7815-8788
Site: www.sorveteriaaquarela.com.br
E-mail: sorveteria@uol.com.br

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