Buracos e água acumulada deixam caminhões atolados.
De acordo com produtores da região, a situação se repete todos os anos.
Caminhões ficam atolados na TO-481 no
sul do Tocantins (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Produtores de arroz do sul do Tocantins estão vivendo uma situação
antagônica: enquanto a colheita a comercilização vão bem, o transporte é
motivo de preocupação. De acordo com eles, as más condições das
estradas aumentam o valor cobrado pelos caminhoneiros que transportam o
grão, encarecendo a produção.sul do Tocantins (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
A TO-481 que liga o município ao assentamento Loroti é uma das mais utilizadas para o escoamento da produção. A lavoura do produtor rural Volmir Snovask fica a menos de 30 km do município de Duerê, mas com a grande quantidade de buracos que ficam cheios de água neste período chuvoso, os caminhões levam cerca de duas horas para completar o trajeto. Alguns não conseguem passar e chegam a ficar mais de 24 horas atolados, esperando por socorro.
Este ano, Snovask plantou cerca de 1400 hectares de arroz irrigado e espera colher cerca de 45 sacas por hectare. Parte da produção é comercializada no estado e a outra parte levada para os estados de Goiás e Maranhão. “A maior dificuldade que nós temos hoje é o transporte daqui da lavoura para a cidade. Os fretes estão encarecendo, a gente contrata o caminhão, ele chega aqui ele vê esta estrada ruim e já aumenta dois ou três reais a tonelada”, diz o produtor.
Em nota, a Agência de Máquinas e Transporte do Tocantins (Agetrans), disse que existe um contrato para o revestimento primário da estrada, mas as obras estão paradas por causa do período de chuva.
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