As máquinas não conseguem entrar no campo.
Produtores colhem feijão com menor valor de mercado.
Até agora, em maio, choveu 50 milímetros a mais do que a média prevista para todo o mês. Para se ter uma ideia de como a chuva está mexendo no cronograma de trabalho, Emerson Loureiro, que nesta mesma época do ano passado já tinha colhido 60% da área, neste ano não conseguiu colher nem 10%. "Precisamos de sol para dar um padrão bom de grão", diz.
O excesso de umidade prejudica a qualidade dos grãos. Os produtores de Corbélia, no oeste do Paraná, estão colhendo um feijão avermelhado e com manchas, o que representa menor valor no mercado.
Os grãos colhidos com umidade acima da média vão direto para o secador, o que encarece o custo para os agricultores. Eles têm que pagar uma média de R$ 7 por saco para secar o feijão. "Como a previsão é de mais chuva, a situação e os prejuízos vão se agravar ainda mais e não tem o que fazer, senão o uso do secador", explica o agrônomo Antenor Mezzon.
Nenhum comentário:
Postar um comentário