MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Em Belém, pacientes com glaucoma recebem colírio que controla a doença


Remédio é distribuído gratuitamente para pacientes da capital.
Distribuição é feita apenas para quem tem cadastro no Ministério da Saúde.

Do G1 PA

Mais de mil pacientes que têm glaucoma começaram a receber, em Belém, o colírio que ajuda a fazer o controle da doença. Há um ano, a dona de casa Elizabeth Costa descobriu que estava com o problema. "Eu estava com pressão alta e não sabia. Daí tive muita dor na cabeça, que não tinha comprimido que desse jeito", relembra.
O glaucoma é uma lesão no nervo óptico que aumenta a pressão nos olhos, causa alteração na visão e pode até levar a cegueira. A doença é silenciosa, e na maioria das vezes se manifesta com uma constante dor de cabeça. Pessoas acima de 40 anos com histórico familiar, e que já tem algum tipo de doença na visão têm grandes chances de desenvolver o glaucoma. "Se você fizer o acompanhamento, o tratamento, ficar fazendo acompanhamento trimestral, e for sempre ao seu médico, você não vai ficar cego", explica a oftalmologista Cinthia Charone.
Uma das formas de controlar a doença é através do uso de colírios. O serviço de distribuição gratuita de alguns medicamentos está disponível em Belém. Um hospital oftalmológico no bairro do Umarizal, conveniado ao Sistema Único de Saúde (SUS), é o único que oferece o medicamento gratuitamente em toda a capital. Os 1.296 pacientes atendidos pela instituição receberam o o colírio. O Programa de Assistência aos Portadores de Glaucoma é uma parceria do Ministério da Saúde com a Secretaria de Saúde de Belém (Sesma).
Para participar, os pacientes precisam procurar uma unidade de atendimento, ser diagnosticados e se cadastrar. "Esse colírio é muito importante, porque ele é muito caro, é caríssimo. E aqui a gente consegue de graça, é uma ajuda muito grande para nós"
vigilante João Miranda
Em nota, a Sesma informou que a distribuição do colírio só atende as pessoas que estão cadastradas no Ministério da Saúde. O cadastramento foi realizado em 2012, e a Sesma está estudando a ampliação do programa.

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