O senador tenta pavimentar o caminho rumo à Presidência da República em 2014. Em seu discurso, José Serra foi enigmático e pediu lealdade
Senador Aécio Neves durante a 11ª Convenção Nacional do
PSDB, no Centro de Convenções Brasil 21, na manhã deste sábado, em
Brasília
(Sergio Lima/Folhapress)
Com mandato de dois anos à frente do PSDB, Aécio tenta forjar a unidade do partido para fortalecer sua candidatura em 2014. A maior resistência ao nome do senador vem da ala paulista da sigla, especialmente do grupo ligado ao ex-governador José Serra.
Em seu pronunciamento neste sábado, Serra foi enigmático: "Não tenho porta-vozes. Não tenho intermediários. Não tenho intérpretes. Quem quiser saber o que penso tem só uma conte confiável: eu mesmo. E conto com lealdade recíproca", afirmou.
O ex-governador também falou em unidade: "Com os olhos em 2014 e no futuro do Brasil, continuarei a atuar em favor da unidade das oposições e de quantos entendam que é chegada a hora de dar um basta à incompetência orgulhosa", disse. Aécio deve ser o último a discursar na convenção.
Ataques ao PT - O primeiro pronunciamento foi do líder
tucano na Câmara, Carlos Sampaio (SP), que foi aplaudido ao atacar o PT
e pedir Aécio Neves na Presidência da República. "Nós queremos você
presidente desse partido, Aécio. Mas, mais do que isso, queremos você
presidente da República".
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também prometeu empenho em favor do novo presidente do PSDB: "Aécio, se precisar, vai ser o mais paulista dos mineiros", discursou.
O governador de Goiás, Marconi Perillo, chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "o maior canalha do país". O tucano fez menção ao episódio em que alertou o então presidente sobre a existência do mensalão, e atribuiu a isso a campanha petista para derrubá-lo do governo de Goiás - menção à CPI do Cachoeira, no ano passado.
O evento deste sábado reúne centenas de militantes do PSDB. Durante a execução do Hino Nacional, no início do encontro, o telão montado no local da convenção exibia mensagens de figuras históricas do partido e de outros políticos, como Leonel Brizola e Tancredo Neves - este, especialmente destacado em uma fotografia em que Aécio Neves aprece a seu lado.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também prometeu empenho em favor do novo presidente do PSDB: "Aécio, se precisar, vai ser o mais paulista dos mineiros", discursou.
O governador de Goiás, Marconi Perillo, chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "o maior canalha do país". O tucano fez menção ao episódio em que alertou o então presidente sobre a existência do mensalão, e atribuiu a isso a campanha petista para derrubá-lo do governo de Goiás - menção à CPI do Cachoeira, no ano passado.
O evento deste sábado reúne centenas de militantes do PSDB. Durante a execução do Hino Nacional, no início do encontro, o telão montado no local da convenção exibia mensagens de figuras históricas do partido e de outros políticos, como Leonel Brizola e Tancredo Neves - este, especialmente destacado em uma fotografia em que Aécio Neves aprece a seu lado.
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