Município baiano de Feira de Santana é um dos mais afetados.
Depois de um início de ano chuvoso, em fevereiro a situação mudou.
Como está situada em uma zona de transição, entre o recôncavo e o litoral, a fazenda tem um índice pluviométrico considerável, mas mesmo assim tem sofrido com a seca. Pasto não existe mais.
Para engordar o gado, o criador está tendo que comprar milho e um nutriente especial. Por causa da seca, o saco de 60 quilos de milho, que era comprado a R$ 20, está custando R$ 44. Quando o gado vai para o abate, as contas não fecham.
Se a situação para o grande produtor já é difícil, para o pequeno agricultor a realidade é ainda mais dura. Em uma comunidade, muitas famílias sobrevivem da produção e venda de beijus e farinha, mas toda a plantação foi perdida por causa da seca.
De acordo com a coordenadora da estação climatológica da Universidade Estadual de Feira de Santana, Rosângela Leal, a situação pode piorar nos próximos dias. “Esta é a nossa grande preocupação, as aguadas estão muito baixas e os pastos estão muito secos, não estamos em uma situação emergencial, mas estamos perto de um período crítico novamente”, diz.
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