Cliente que estava na mesa compartilhou imagem no Facebook.
Empresa informou que 'irá apurar o ocorrido e tomar medidas cabíveis'.
Loja fica na Avenida das Américas, na Zona Oeste do Rio de Janeiro (Foto: Karen Almeida/Arquivo pessoal)
O advogado Felipe Bacelar, acompanhado de um grupo de amigos, foi
lanchar no Habib's, na Avenida das Américas, no Recreio dos
Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, quando, segundo ele, um desses amigos
avistou um besouro em uma esfirra de espinafre e alertou a uma outra
amiga que comeria o salgado. O fato ocorreu neste domingo (24).A assessoria de imprensa do Habib's informou, em nota, que "na posição de franqueadora, o Habib's irá apurar o ocorrido e, caso constatado, tomará as medidas cabíveis para o seu esclarecimento e para que fatos como este não voltem a acontecer".
Os dois protagonistas da história foram procurados pelo G1 e preferiram não se identificar. Ela por não acreditar que seria possível vencer a batalha judicial contra a rede de restaurantes. Ele, por acreditar que as grande empresas de fast food estão sujeitas a "acidentes" e por ter perdoado a falha com a "cortesia do gerente, que não cobrou a conta". Mas o advogado Felipe Bacelar, que acompanhava os amigos na mesa, resolveu levar a história adiante depois que a amiga Karen Almeida fotografou o prato.
Como previra a principal vítima, que por pouco não comeu o inseto, a luta se tornou uma cruzada. Da primeira ligação do advogado ao Procon à última, para a Vigilância Sanitária, foram seis telefonemas. Finalmente, a resposta definitiva da Anvisa foi prometida para 15 dias, mas Bacelar resolveu antecipar a repercussão do caso e divulgou a imagem nas redes sociais.
"A crítica não é só ao Habib's. Foi um jogo de empurra das autoridades competentes. Vai acabar não dando em nada, então resolvi dar publicidade ao caso para as pessoas que moram perto não comerem por ali. O atendimento é ruim. É corriqueiro. Não é possível que esta loja ainda esteja aberta", protestou Felipe, cuja foto teve dezenas de compartilhamentos no Facebook.
Uma das primeiras a se manifestar contra a decisão de ir ao restaurante, quando os amigos ainda escolhiam o lugar onde jantariam, Karen reconheceu que o gerente intercedeu para tentar amenizar a situação, mas em vão.
"Ele disse que isso não era comum, mas falou algo que achei curioso: 'Deve ser um bicho de mato, não é uma coisa suja'. Bom, eu acho sujo, seja de onde for o bicho. Ele disse também que não precisaríamos pagar a conta, mas o que a minha amiga disse é que não era essa a questão", recordou.
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