Plano é composto por 18 medidas, entre elas a contratação de 60 médicos.
Para concretizar projeto, estão previstos investimentos de R$ 10 milhões.
![Plano foi lançado nesta sexta-feira (11) pelo prefeito e pelo secretário de Saúde de Cuiabá (Foto: Pollyana Araújo/ G1) Plano foi lançado nesta sexta-feira (11) pelo prefeito e pelo secretário de Saúde de Cuiabá (Foto: Pollyana Araújo/ G1)](http://s2.glbimg.com/cDvEiXjxcfIyiFO_B8njEkuxFpvDRIqLzFae4DNmjd5Ioz-HdGixxa_8qOZvMp3w/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/01/11/mauromendes346.jpg)
secretário de Saúde de Cuiabá (Foto: Pollyana Araújo/ G1)
"Queremos em 90 dias, a curto prazo, desenvolver ações para que tenhamos resultados melhores do que os apresentados nos últimos dias", disse o prefeito, que tomou posse do cargo há menos de duas semanas. Para colocar o projeto em prática, Mendes afirmou que vão ser necessários mais R$ 10 milhões que, segundo ele, serão provenientes de recursos próprios e de repasses dos governos estadual e federal.
De acordo com o secretário, a saúde pública passa por um período de calamidade. "Isso é uma doença, já não é mais uma gripe, porque muitos estão morrendo por falta de atendimento. Esse plano é para amenizar o sofrimento e evitar o óbito", disse. Ele enfatizou que Cuiabá possui uma deficiência de leitos, mas o problema se agrava mais por em razão da falta de organização e melhor aproveitamento dos recursos, tanto que o plano prevê a transferência de pacientes com doenças crônicas para hospitais conveniados. "No Pronto-Socorro, o custo de um paciente é de R$ 2 mil por dia e esse mesmo paciente pode nos custar R$ 200 por dia", enfatizou Kamil Fares.
Plano é para amenizar o sofrimento e evitar o óbito"
Kamil Fares, secretário de Saúde de Cuiabá
Entre as medidas também estão previstas a reforma da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátria do Pronto-Socorro; conclusão da obra de construção da UTI adulto em 45 dias; bem como a regularização do pagamento de benefícios atrasados e de plantões extras aos servidores da saúde; formalização de termos de cooperação técnica com duas faculdades de medicina do estado para contar com o apoio de professores, residentes e alunos; acabar com a fila de espera por exames de ultrassonografia ginecológica, que conta com mais de 3.500 mulheres, além da implantação do serviço de segurança nas policlínicas.
A intenção é contar com policiais militares nas unidades de saúde para evitar qualquer conflito de pacientes com servidores e médicos. "Não queremos agredir ninguém, mas garantir a segurança nas unidades", pontuou o secretário. Para isso, deve ser firmada uma parceria com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) para que os PMs possam trabalhar para o município durante os dias de folga. Também será solicitado que a função seja exercida por policiais aposentados.
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