MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Feira de Troca de Livros em Alagoas vai até sexta-feira


Pais aproveitam para trocar ou comprar livros escolares mais baratos.

Do G1 AL

Feira de livros do Sesc Alagoas (Foto: Henrique Pereira/G1)Pais se reúnem em busca de livros usados para
economizar na compra do material escolar.
(Foto: Henrique Pereira/G1)
A tradicional Feira de Troca de Livros do Sesc, onde pais e alunos se reúnem para comprar ou trocar livros escolares usados, teve início nesta segunda-feira (7), no bairro do Poço, em Maceió. Esta é a 23ª edição da Feira, que acontecerá até sexta-feira, das 9h às 17h. De acordo com a coordenação do evento, são esperadas mais de 10 mil pessoas durante a semana.
Uma das organizadoras da Feira, a bibliotecária Aberiluce Monteiro, conta que até o momento 185 mesas foram disponibilizadas para aqueles que querem vender seus livros, mas que a expectativa é que esse número aumente nos próximos dias.
“Muitos pais aproveitam a Feira para passar a frente os livros antigos, que já não serão mais utilizados por seus filhos. Aqui eles poderão negociar esses livros, ou até mesmo trocá-los. Sempre temos um grande número de pessoas envolvidas. Nós estipulamos o limite dos preços que cada livro pode atingir dependendo de qual série ele irá atender”, explicou a bibliotecária.
Aberiluce ainda fala que a Feira é uma ótima oportunidade para que tanto os pais, quanto os alunos, criem o costume de preservar os livros, muitas vezes castigados durante o ano escolar. “Como aqui o bom estado do livro conta bastante, as pessoas passam a cuidar melhor deles pensando na venda no próximo ano.”
Acompanhando a filha em busca de novos livros, Eliane Carvalho revela que a feira é uma grande chance para economizar na compra dos livros escolares. Segundo ela, quando comparados os preços de exemplares novos, a economia gira em torno de até 80%.
Feira de livros do Sesc Alagoas (Foto: Henrique Pereira/G1)Estudantes também comparecem à feira para vender
livros usados. (Foto: Henrique Pereira/G1)
“Numa livraria, nenhum desses livros comprados aqui sairiam por menos de cem reais. A lista que a escola manda tem vários deles, e na feira eu consigo comprar um seminovo em ótimo estado pela metade do preço”.
Apesar de todos os benefícios, algumas pessoas reclamam, não da feira, mas das editoras dos livros. É o caso da professora de matemática Jane Romeiro, que há mais de 3 anos participa da feira. A crítica que ela faz se refere à quantidade de reformulações que os livros passam a cada ano, muitas vezes mudando apenas a capa. Uma mudança sutil, mas que traz aborrecimentos para aqueles que estão vendendo.
“É um absurdo a quantidade de novas edições publicadas a cada ano. Muitos pais e estudantes não sabem, mas a grande maioria das novas edições possuem basicamente o mesmo conteúdo da anterior. Muda a capa, inverte as páginas, mas o conteúdo permanece inalterado. Mesmo informados disso, eles ainda ficam apreensivos na hora da compra, por se tratar de um livro aparentemente diferente”, explicou a professora.

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