Médico teve diploma cassado por morte de paciente durante lipoaspiração.
Outros dois profissionais receberam punições do Conselho de Medicina.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina (Cremesc) aplicou três penalidades a médicos por atuação irregular em cirurgias plásticas. O principal caso é a cassação do diploma de um médico suspeito de negligência durante uma cirurgia de lipoaspiração, que causou a morte de uma dona de casa de 44 anos. A cirurgia foi em 2008, na clínica do próprio médico, no bairro Kobrasol, em São José, na Grande Florianópolis.
Segundo o Cremesc, o local funcionava clandestinamentee e o médico não tinha formação adequada para o procedimento. Ele era membro de uma associação de praticantes da chamada medicina estética, que não é reconhecida como especialidade pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Na época, ele chegou a ser detido preventivamente por suspeita de homicídio.
Como a cassação do médico foi decidida por unanimidade de votos, ele poderá recorrer somente ao CFM. Segundo o setor de processo do Conselho Regional, ele não poderá exercer a medicina se o processo transcorrer em decurso de prazo e a pena for aplicada.
Outros dois médicos também foram punidos pelo Conselho, pela atuação considerada inadequada, por desrespeitar resoluções e códigos de ética, além de regras determinadas pelos órgãos públicos de saúde. Eles ainda podem recorrer da decisão.
A segunda punição foi aplicada a um otorrinolaringologista de Florianópolis. Ele foi suspenso de suas atividades por 30 dias. Segundo o Cremesc, o médico realizou um procedimento estético no abdômen de um paciente e a operação resultou em uma necrose, além de sequelas.
A última penalidade foi aplicada a um ginecologista e obstetra que atua em Balneário Camboriú. Ele foi submetido à censura pública em publicação oficial. Para o Conselho, o médico não cumpriu as exigências das autoridades sanitárias, realizando procedimentos de lipoaspiração em sala clandestina, sem autorização da Vigilância Sanitária.
Conforme o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica de Santa Catarina (SBCP-SC), Zulmar Accioli, as punições aumentam a segurança em procedimentos de cirurgia plásticas. "Agora, a população tem que fazer sua parte, procurando profissionais bem preparados. A entidade que representa não pode intervir nos profissionais de outras especialidades. Nossa competência é apenas com os cirurgiões plásticos e a informação ao público", afirmou.
Segundo o Cremesc, o local funcionava clandestinamentee e o médico não tinha formação adequada para o procedimento. Ele era membro de uma associação de praticantes da chamada medicina estética, que não é reconhecida como especialidade pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Na época, ele chegou a ser detido preventivamente por suspeita de homicídio.
Como a cassação do médico foi decidida por unanimidade de votos, ele poderá recorrer somente ao CFM. Segundo o setor de processo do Conselho Regional, ele não poderá exercer a medicina se o processo transcorrer em decurso de prazo e a pena for aplicada.
Outros dois médicos também foram punidos pelo Conselho, pela atuação considerada inadequada, por desrespeitar resoluções e códigos de ética, além de regras determinadas pelos órgãos públicos de saúde. Eles ainda podem recorrer da decisão.
A segunda punição foi aplicada a um otorrinolaringologista de Florianópolis. Ele foi suspenso de suas atividades por 30 dias. Segundo o Cremesc, o médico realizou um procedimento estético no abdômen de um paciente e a operação resultou em uma necrose, além de sequelas.
A última penalidade foi aplicada a um ginecologista e obstetra que atua em Balneário Camboriú. Ele foi submetido à censura pública em publicação oficial. Para o Conselho, o médico não cumpriu as exigências das autoridades sanitárias, realizando procedimentos de lipoaspiração em sala clandestina, sem autorização da Vigilância Sanitária.
Conforme o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica de Santa Catarina (SBCP-SC), Zulmar Accioli, as punições aumentam a segurança em procedimentos de cirurgia plásticas. "Agora, a população tem que fazer sua parte, procurando profissionais bem preparados. A entidade que representa não pode intervir nos profissionais de outras especialidades. Nossa competência é apenas com os cirurgiões plásticos e a informação ao público", afirmou.
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