Em MS, especialistas explicam como evitar a contaminação de alimentos

 

Laudo diz que crianças passaram mal após ingerir alimentos contaminados.
Especialistas recomendam cuidados no preparo e no momento de servir.

Do G1 MS com informações da TV Morena

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Laudo do Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul (Lacen-MS) apontou nesta segunda-feira (3), que as 180 crianças da Escola Municipal Professora Iracema Maria Vicente, de Campo Grande, que passaram mal na terça-feira passada (27), sofrem intoxicação pela bactéria Estafilococos coagulase positiva que estava no almoço.
Especialistas indicam como evitar esse tipo de contaminação. “Neste caso houve dois erros. Um no momento do preparo, em que as pessoas não usaram boas práticas e também no pós-preparo, em que a comida não foi armazenada adequadamente”, explica a diretora do Lacen-MS, Suely Antonially.
Ela explica que no ambiente e até no corpo existem diferentes tipos da bactérias, e que a Estafilococos coagulase positiva está presente nas vias aéreas e produz uma toxina. “Se a pessoa que está manipulando esse alimento tossir, espirrar ou passar a mão no nariz enquanto prepara a comida, isso também pode provocar contaminação”.
Para evitar a contaminação no preparo, a orientação é que a manipulação do alimento seja feita sempre por pessoas usando toucas, aventais, luvas e máscaras.
Já evitar a contaminação no pós-preparo, a nutricionista Juliana Camargo diz que os alimentos quentes tem de estar em uma temperatura mínima de 60ºC quando forem servidos e os frios, como, por exemplo salada ou maionese, em balcões refrigerados, para evitar que eles se deteriorem.

Pessoas que manipulam alimentos devem estar sempre com touca, avental e máscara
(Foto: Reprodução/TV Morena)