MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Aposentado com pneumonia é 'devolvido' por três hospitais em GO

 

Idoso tenta conseguir vaga para internação pelo SUS por 17 dias.
Hospitais justificam falta de estrutura para tratar da doença.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
Há 18 dias o aposentado José Miguel Fernandes começou a apresentar os sintomas da pneumonia. Ele procurou atendimentono no Centro de Assistência Integral à Saúde (Cais), no Bairro Goiá, em Goiânia, e recebeu quatro encaminhamentos. De um dos hospitais o aposentado teve alta dois dias depois e continuou passando mal. Dos outros três acabou sendo devolvido. Somente na noite de quarta-feira (12), José Miguel conseguiu ser internado no Hospital Geral de Goiânia (HGG).
Os hospitais justificaram falta de estrutura para tratar da doença. Mas o filho do aposentado, Johnathan do Nascimento, desconfia de que o pai dele foi devolvido para o Cais por outro motivo. “Um dos funcionários que acompanhou meu pai comentou que o tratamento dele é muito caro para ser subsidiado pelo Sistema Único de Saúde.”
O filho coloca em xeque a atitude dos hospitais. “Os hospitais têm a liberdade tanto jurídica como contratual para devolver pacientes como foi conferido? Por que isso acontece?”
Justificativa
Segundo o diretor da Central de Regulação de Leitos da Secretaria Municipal de Saúde, Fernando Machado, os encaminhamentos às unidades conveniadas são feitos de acordo com o histórico de atendimento do paciente junto às unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
Ele esclarece que a recusa de pacientes do SUS, por parte de alguns hospitais, depende muito da avaliação médica feita na unidade para qual a pessoa foi levada. O perito pode argumentar que o hospital não tem as condições para prestar o atendimento necessário. O diretor explica ainda que essa recusa de pacientes deve ocorrer somente mediante justificativa clínica adequada, sob pena de multa ou descredenciamento do estabelecimento e até mesmo abertura de processo ético contra o profissional médico, junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM).
O diretor da central admitiu, porém, ser raro ocorrer três recusas consecutivas em unidades conveniadas, como no caso do aposentado José Miguel Fernandes, e disse que irá averiguar o que houve.

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