MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Vacinação contra aftosa pode ser antecipada em MS, diz ministro

 

Agencia Estado
São Paulo, 26 - O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, afirmou hoje que mais técnicos serão enviados para a região de fronteira entre o Mato Grosso do Sul e o Paraguai para avaliar as condições do controle de trânsito de animais na região. Segundo o Estado de S. Paulo de ontem, bovinos circulam sem fiscalização na área de influência do foco de febre aftosa notificado pelo Paraguai.
De acordo com o ministro, se depender da situação na área, o governo pode antecipar a segunda fase de vacinação contra a febre aftosa. "As imagens (do jornal) passam uma situação que sabemos poder existir. Estamos mandando mais técnicos para lá para saber se podemos antecipar a segunda fase da vacinação", disse Mendes Ribeiro após participar da reunião do Conselho Superior do Agronegócio (COSAG) na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista.
Apesar da preocupação com a região de fronteira, Mendes Ribeiro reiterou que o governo brasileiro tem tudo sob controle. "Estabelecemos ações conjuntas com os Estados de fronteira e pedimos a prorrogação da operação Ágata da Polícia Federal para não corrermos nenhum risco."
O secretário executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, disse que a situação é preocupante, mas que o governo não está "amedrontado". Ele também afirmou que o Paraguai está adotando as medidas cabíveis para conter o foco de febre aftosa, com o abate dos animais contaminados. A respeito dos eventuais problemas na região entre Mato Grosso do Sul e Paraguai, Vaz disse que "aquela região é daquele jeito, sempre foi, e sempre conseguimos monitorar."
A área mostrada na reportagem do Estado de S. Paulo é uma região declarada zona de alta vigilância pelo governo brasileiro. É a mesma em que, há cinco anos, um surto de aftosa obrigou o abate de 35 mil animais, a interdição de mais de três mil propriedades rurais e deixou um prejuízo superior a R$ 1 bilhão.

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