MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 25 de setembro de 2011

Piscicultura garante lucratividade a produtores em Mato Grosso do Sul

 

Iniciativas experimentais tomadas há dez anos são sinônimo de lucro certo.
Para os próximos anos, meta é dobrar o volume de produção de pescado.

Do G1 MS
Na última reportagem da série que comemora os 27 anos do MS Rural, o programa mostra um setor que ainda tem muito a crescer no Brasil: a piscicultura. Um ciclo que promete ser uma boa alternativa de renda para quem já atua com outras atividades.
Em Mato Grosso do Sul, iniciativas adotadas de forma experimental há menos de dez anos já são sinônimo de lucro certo. E os criadores investem também na tecnologia para aumentar a produtividade e a rentabilidade do negócio.
Em Deodápolis, a 260 quilômetros de Campo Grande, José Carlos Biasotto resolveu apostar alto na piscicultura. Em 2000, o paulista de Barbacena veio para Mato Grosso do Sul a passeio, e não voltou mais. “Eu sempre falo que foi uma loteria que eu não joguei e ganhei. Eu vim aqui me divertir e pescar com os amigos e acabei comprando essa fazendo como uma brincadeira”, disse produtor.
Nos 1200 hectares de terra, nenhum espaço é desperdiçado. No pasto, são criadas 1200 cabeças de gado de corte. Das águas, saem 100 toneladas de pintado por ano.
É na região sul do estado que está um dos principais polos de produção do estado. Entre os municípios de Dourados, Deodápolis, Caarapó, Mundo Novo e Itaporã. Hoje, existe também produção no leste, região de Paranaíba. E na área central, principalmente no município de Terenos.
Em filés ou em cortes especiais, a carne do pintado, pacu, cachara, espécies nativas da região, é enviada para Estados Unidos, Japão, Europa. Mas ganhar este mercado é uma mudança que só foi possível com o investimento no campo. Em dois pilares, alimentação e manejo.
Em Bandeirantes existe uma fazenda especializada na reprodução de peixes. Para conseguir 1,3 milhão de alevinos por ano, são feitas de cinco a seis desovas. Todo este processo passa por um controle rigoroso.
Hoje, os cortes que saem do estado já são premiados em festivais gastronômicos internacionais. E estão presentes em alguns dos restaurantes mais requintados do Brasil. Para os próximos anos, a meta é dobrar a produção.

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