MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 25 de setembro de 2011

Feira de Animais em Maçaroca atrai criadores de toda região da Bahia

 

Feira acontece há quatro anos no distrito de Juazeiro.
Criadores aproveitam feira para comprar novos animais e melhorar o rebanho.

Do G1 BA
Os criadores de cabras e ovelhas do distrito de Maçaroca, no município de Juazeiro, na Bahia, encontraram uma forma diferente de fazer bons negócios dentro da própria comunidade.
Eles incentivaram a feira de animais para atrair mais compradores e além de comprar e vender, eles estão conhecendo novas técnicas de como melhorar a carne, a pele e a reprodução de seus animais.
A feira de caprinos e ovinos é realizada há quatro anos. Essa é a oportunidade que os criadores têm de aprender novas técnicas de manejo, mas é nas baias de exposição, onde eles podem comprar e vender animais para renovar o rebanho. Mais de 500 ovinos e caprinos da região e de outras raças ficaram sobre apreciação dos produtores rurais. João Macedo passou três dias negociando o preço de um carneiro. “Eu vou levar para a roça, colocar ele lá, cuidar dele. A intenção é melhorar geneticamente o rebanho”.
O criador José Gaudêncio foi para a feira para comercializar animais e facilitar a melhoria da qualidade genética do rebanho de outros produtores para a produção de carne. “O mercado hoje quer animais muito exigentes e animais com uma qualidade de carne, e todos os segmentos que possam dar continuidade a essa cadeia produtiva”, explica.
Produtores rurais de ovinos e caprinos de Campo Formoso, Curaçá, Uauá, Jaguarari, Sobradinho e Juazeiro, participaram da feira durante três dias. Eles acompanharam palestras sobre as formas ideais de formação e a criação de animais na caatinga. Os produtores tiveram acesso à semente de forragens, capazes de garantir a alimentação do rebanho durante a seca.
“Todas as plantas da caatinga que a gente prepara a gente aproveita também na propriedade e armazenamos para darmos aos animais na época da seca. Então essa é uma fonte de produzirmos o animal com baixo custo. Nós produzimos nosso próprio alimento.”, explica o produtor rural, Joselito Evangelista.
Em uma área de demonstração da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA há uma mostra do cultivo intensivo de palma forrageira. As mudas são plantadas em pequenas distâncias, com alguns tratos culturais chega a alcançar 600 toneladas por hectare. Dez vezes mais do que a produtividade adquirida no sistema convencional.
“O espaçamento entre ruas está entre 1m80 e entre pés está entre 9cm , o que dá uma população de 60 mil mudas por hectares. Para isso é preciso que haja adubação, porque a concorrência é grande entre plantas. Então é preciso repor adubo constantemente para que ela produza bem”, conta o técnico da EBDA José Hugo Borges.

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