MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 11 de junho de 2023

Qual o tipo de exercício pode retardar ou prevenir o Alzheimer


Cientistas comprovaram que a prática reduz a produção de hormônios relacionados ao estresse e com isso diminui a formação de placas beta-amiloide, principal indicador da doença


Tribuna da Bahia, Salvador
10/06/2023 06:00 | Atualizado há 1 dia, 10 horas e 37 minutos

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Por Julia Moióli

A prática de exercícios físicos resistidos, como musculação, é capaz de prevenir ou ao menos atrasar o aparecimento de sintomas de Alzheimer e funciona como uma terapia simples e acessível para pacientes com a doença. A conclusão foi publicada por pesquisadores das universidades Federal de São Paulo (Unifesp) e de São Paulo (USP) na revista Frontiers in Neuroscience.

Apesar de idosos e pacientes com demência dificilmente estarem aptos a realizar exercícios aeróbicos de alta intensidade, como corrida, essas atividades são o foco da maioria dos trabalhos científicos relacionados à doença de Alzheimer.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), por sua vez, recomenda o exercício resistido como melhor opção para a manutenção do equilíbrio e da postura e, consequentemente, a prevenção de quedas.

O exercício resistido é caracterizado por contrações de músculos específicos contra uma resistência externa, sendo considerado uma estratégia essencial para aumentar a massa muscular, a força e a densidade óssea, bem como melhorar a composição corporal geral, a capacidade funcional e o equilíbrio. Além disso, ajuda a prevenir ou mitigar a sarcopenia (fraqueza muscular), facilitando o desempenho das tarefas do dia a dia.

Placas beta-amiloide

Para observar os efeitos neuroprotetores dessa prática, pesquisadores dos departamentos de Fisiologia e Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e de Bioquímica do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) conduziram experimentos com camundongos transgênicos que possuem uma mutação responsável pelo acúmulo de placas beta-amiloide no cérebro.

Essas proteínas se agrupam no sistema nervoso central, comprometem a transmissão de sinapses e causam danos aos neurônios, sendo consideradas marcas típicas da doença de Alzheimer.

Fonte: Agência estado

 

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