MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 14 de julho de 2024

Desastre no RS: retorno às aulas deve ser com acolhimento

 


Enchentes destruíram escolas por todo o estado e calendário deve ser reorganizado

A tragédia no Rio Grande do Sul, marcada pelas chuvas intensas, enchentes e inundações, é considerada uma das maiores crises ambientais na história do estado. Dados mais recentes da Defesa Civil apontam 476 cidades atingidas, mais de 570 mil desalojados e cerca de 2 milhões de pessoas afetadas.

No que se refere à educação no estado, o governo estima que 1.033 escolas foram atingidas ou danificadas pelas chuvas, englobando 229 municípios. As que continuaram em boas condições, serviram de abrigo para pessoas que perderam suas casas.

Dois meses após as enchentes, a água baixou e, de acordo com o Sindicato de Professores do Rio Grande do Sul (CPERS)1, quase 80% das escolas já estão funcionando, mas algumas instituições de ensino continuam servindo de moradia para as vítimas. Em virtude de toda situação, o MEC autorizou a medida excepcional de flexibilização do calendário escolar2 para adaptação ao retorno às aulas.

Diante da calamidade pública e seus impactos, é necessário entender qual a melhor forma para a retomada escolar, levando em consideração tanto os alunos quanto os professores. O psicólogo Edson Gomes, que atua na rede Kumon, diz que “ter sensibilidade é essencial, afinal, a tragédia deixou diversos traumas em todos, gerando ansiedade e angústia. Não é possível retornar ao ponto em que se estava antes das chuvas e ignorar o ocorrido”, explica.

“O acolhimento é palavra-chave neste momento tão difícil a ser enfrentado pelos alunos e professores gaúchos”, diz Gomes. “Mais do que nunca, a escola deve cumprir o seu papel de acolher, então, a escuta ativa é primordial neste momento, sendo interessante, propor dinâmicas de conversas e compartilhamento de vivências”, indica.


Neste início de retorno às aulas após as enchentes, muitas escolas ainda não tem a estrutura necessária para fornecer um conteúdo completo para os alunos. O psicólogo conta que é fundamental priorizar o bem-estar emocional dos estudantes e dos professores. “É importante adaptar o currículo e as atividades pedagógicas para atender às necessidades atuais dos alunos. O foco deve ser em atividades que promovam a recuperação emocional e o restabelecimento de um ambiente seguro e acolhedor”, afirma.


Outro ponto crucial, segundo Gomes, é a capacitação dos professores para lidar com os impactos pós-calamidade. “Oferecer treinamentos e suporte psicológico aos educadores é vital. Eles precisam estar preparados para identificar sinais de trauma e ansiedade nos alunos e saber como intervir de forma adequada”, explica.


À medida que as aulas são retomadas, a flexibilidade e a compreensão devem guiar todas as ações. “Cada escola e comunidade foi impactada de maneira diferente pelas enchentes. Portanto, é necessário um plano de ação personalizado, que leve em conta as especificidades de cada local. O importante é avançar passo a passo, respeitando o tempo de cada um”, conclui.

Gomes ainda propõe, para casos em que a estrutura ainda estiver muito afetada, que sejam feitas atividades complementares com as crianças: rodas de leitura, contações de histórias, brincadeiras interativas, desenhos, são atividades que podem manter o processo de aprendizagem ativo, além de ser uma forma de acolher.

Por fim, remetendo aos tempos da pandemia, o governo do Rio Grande do Sul investiu na instalação de antenas de internet para uma ampliação do ensino online como alternativa para retorno da educação. Gomes diz que a ferramenta é uma boa solução para evitar a evasão escolar: “com alunos desalojados, fica difícil para as escolas manterem o vínculo com o estudante, e por meio da internet e de um ensino online/híbrido, há como repassar os conteúdos mesmo sem um endereço fixo”, completa.


O Kumon, uma metodologia que promove a autonomia e o autodidatismo, pode desempenhar um papel crucial nesse processo de recuperação. Por meio de atividades personalizadas, o Kumon ajuda os alunos a progredirem no seu próprio ritmo, respeitando suas necessidades individuais. O método pode ser especialmente benéfico em um contexto pós-calamidade, onde os estudantes podem estar em diferentes estágios de recuperação e aprendizado.


Além disso, o Kumon Connect, que é o aprendizado por meio do tablet, oferece uma solução moderna e acessível para continuar os estudos mesmo em situações adversas. Os alunos podem acessar os mesmos materiais didáticos de estudo do método, de forma digital, facilitando o aprendizado contínuo sem a necessidade de um ambiente físico. Isso é particularmente útil para estudantes que ainda não podem retornar às unidades devido a danos estruturais ou deslocamento.


“Com o Kumon Connect, podemos garantir que os alunos tenham acesso ao material didático e ao suporte necessário, independentemente de onde estejam,” afirma. “Essa flexibilidade é essencial para manter o processo educacional ativo e ajudar os alunos a superarem os desafios causados pela calamidade, finaliza o executivo.  

Para mais informações acesse o site kumon.com.br


177,3% das escolas públicas no RS voltaram às atividades; 171 mil estudantes seguem sem previsão de retorno

2 Calendário escolar do Rio Grande do Sul será flexibilizado, anuncia MEC

Foto divulgação.

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