Nesta
época do ano muita gente aproveita para viajar e quem tem animal de
estimação precisa planejar bem, caso queira levar seu pet junto.
Segurança e conforto são prioridades durante a viagem e é importante
consultar um médico veterinário previamente, para avaliar as
necessidades individuais de cada animal, o tempo de percurso e o meio de
transporte, como explica a coordenadora do curso de Medicina
Veterinária da Unijorge, Ana Luiza Dias Angelo.
“Para
viajar os animais precisam de um atestado de saúde emitido e assinado
por um médico veterinário. As vacinas e outros procedimentos, como uso
de chip e vermifugação, dependem do local de destino do animal”, diz.
Caso
a viagem seja de carro, o DETRAN recomenda que cães e gatos devem estar
de peitoral e guia adaptada ou caixas específicas de transporte
individuais para fixação ao veículo. “Essa medida garante a segurança
dos pets, pois em uma possível frenagem brusca, o animal não será
lançado contra as partes internas do veículo ou até mesmo contra o
condutor”, explica Ana Luiza.
Se for viajar de ônibus, o cão ou gato deve ser levado em caixa adequada. Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT),
as regras variam de acordo com o local, e as empresas de ônibus têm
suas próprias normas. A recomendação é buscar informações diretamente
com a operadora antes de comprar a passagem.
Em
viagens de avião, as companhias aéreas têm normas para o transporte do
animal. Importante conferir antes de viajar, pois existem inclusive
raças que não são transportadas pelas companhias devido ao risco de
morte.
Já
o transporte de pets não convencionais exige atenção maior, por conta
da fiscalização do IBAMA para evitar o tráfico destes animais. Segundo a
coordenadora, o tutor deve ter em mãos, além da Autorização de
Transporte, o Guia de Trânsito Animal. “Importante ressaltar, que estas
espécies sofrem mais com o transporte, sendo recomendado deixá-las sob
cuidados em casa”.
Para
Ana Luiza, o tutor deve avaliar bem antes de escolher levar o pet, pois
viagens longas são cansativas. “No plano do trajeto, é essencial
considerar as paradas estratégicas para que o animal possa se hidratar e
atender às suas necessidades fisiológicas. Se possível, o ideal é
deixar o animal sob os cuidados de um hotel específico”, conclui.
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