O
equipamento, que está sendo desenvolvido pelos estudantes Matheus
Felipe Santos da Silva, Laura Karine Heredia Vieira e Vitor Augusto
Gomes Mattar, funciona com dois robôs, em formato de carrinho, que se
encaixa no corrimão e funciona a partir de um sensor de aproximação que
aciona o dispositivo para movimentar e borrifar a superfície com
álcool.
“O
protótipo foi feito a partir de um Arduino, que é uma placa de
prototipagem eletrônica de código aberto e de baixo custo. O mecanismo
de funcionamento é similar ao do para-brisa do Fusca. Muitas tentativas
foram feitas até chegarmos nesse modelo, que deu certo. Estamos
felizes por todo o esforço empenho da equipe e, com isso,
conseguindo participar dessa edição da FIciencias”, disse Matheus.
Uma
das motivações desse projeto foi contribuir para o desenvolvimento de
novas soluções que atuem na prevenção e no combate ao Covid-19.
Metodologia Hands On
Segundo
o orientador do projeto, o professor Rafael Rogora Kawano, o grande
desafio foi fazer esse projeto se desenvolver em um período de pandemia
onde os laboratórios do IFPR estavam fechados.
“Foi uma
experiência de muito aprendizado para os alunos e para mim também.
Tivemos que aprender a trabalhar a distância, a comunicação entre todos
teve que ser mais intensa para finalizar o protótipo. Queríamos muito
participar da FIciencias e valeu a pena todo o esforço”, explicou o
professor.
A
estimativa de Kawano é que o primeiro protótipo comece a ser testado em
dezembro no próprio campus da IFPR, em Paranaguá. “A vantagem é a
rapidez de higienização que esse equipamento permite. Nossa ideia é
expandir esse projeto para outros ambientes”, disse.
Para Andréa Pavei Schmoeller,
coordenadora geral da FIciencias, um dos objetivos da feira é estimular
o interesse dos alunos nas ciências e, ao mesmo tempo, contribuir para a
resolução de problemas concretos.
“A FIciencias vem
ajudando, há 10 anos, a despertar o interesse pela ciência, tecnologia e
inovação nas escolas, através da metodologia hands on, na qual o aluno é
o protagonista e o desenvolvedor da aprendizagem, em atividades onde é
necessário colocar a mão na massa para construir produtos ou protótipos
que resultem em soluções criativas para os problemas cotidianos”,
afirmou Andrea.
Nenhum comentário:
Postar um comentário