O KP7 tem estrutura semelhante a de uma colmeia de abelhas
Apesar de curioso e até duvidável, o equipamento de papelão teria a mesma eficácia de um capacete normal, segundo o fundador da Scheeeins, Victor Reis. Segundo ele, o capacete produzido a partir da fibra de celulose é capaz proteger contra quedas de até 1,60m de altura os usuários que usam transportes com velocidade média de 15km/h . "Todo capacete protege somente até essa altura. A partir disso, ele diminui o impacto e uma possível lesão", explicou.
A tecnologia não está disponível para o usuário final. A empresa que criou o equipamento de segurança está negociando com a Grow, dona da Grin e Yellow - que compartilham patinetes e bicicletas elétricas em BH -, para que seja distribuído com preço acessível. Procurada, a Grow disse que está em fase de estudo do equipamento.
A grande vantagem da invenção, segundo Reis, é que por ser flexível e dobrável, o capacete de papelão pode ser guardado dentro de bolsas, mochilas e pastas de trabalho. "Passamos oito meses pensando e desenvolvendo algo que fosse seguro, prático e que o usuário pudesse sempre ter em mãos", contou Reis, destacando que o material usado para confecção do capacete é a mesma usada em proteções de embalagens grandes. "A geladeira que todo mundo compra, vem com uma proteção de colmeia de papelão", explica.
Ainda conforme Reis, o capacete de papelão teria recebido o selo de segurança do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de São Paulo. Procurado pela reportagem do Hoje em Dia, o IPT ainda não havia se manifestado até a publicação desta matéria.
Já a BHTrans informou que, por ser de iniciativa privada, não iria comentar sobre a qualidade do capacete. Mas a empresa destacou que trabalha no processo de regulamentação do novo meio de transporte. A expectativa é que até junho seja aberta consulta pública sobre a regulamentação dos patinetes.
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