MPF censura ministro enquanto ignora o que acontece nas universidades federais
31/05/2019 às 14:43 JORNAL DA CIDADE ONLINE
Abraham Weintraub, ministro da Educação — Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Acho
que depois desta quinta-feira (30), ninguém no Brasil tem coragem de
dizer que os protestos são pela educação. Ainda que haja raríssimas
exceções de pessoas bem intencionadas no meio, ficou claro que tudo não
passa de uma movimentação da esquerda para tentar sabotar o governo e o
bem do país em nome de uma agenda pró-PT.
As ruas esvaziadas
mostram que boa parte do pessoal que foi feito de massa de manobra,
percebeu isso e pulou fora. Sobrou praticamente só a militância de
esquerda e seus grupelhos radicais. E como sempre acontece quando esse
grupo protesta, vandalismo, agressões e incêndios ocorreram aos montes.
Mas
o nosso estimado Ministério Público Federal - MPF pelo jeito tem outras
preocupações. O MPF não consegue ver problema em professores
chantageando e coagindo alunos a participar de um protesto. Não vê
problemas em sindicatos e vândalos se unindo para fechar ruas em dia
útil. Nem mesmo vê problema nas dezenas de eventos com presença de
políticos de esquerda acontecendo nas Universidades Federais bancados
com o dinheiro público.
Para o MPF, inadmissível mesmo é o
Ministro da Educação emitir sua opinião sobre toda a baderna que a
esquerda orquestra nas Universidades para manter o controle ideológico
delas. O MPF abraça a censura. Utiliza-se de seu poder público para
tentar obrigar um Ministro a se calar diante das atrocidades na educação
brasileira.
Se o MPF tem coragem de tentar calar um Ministro de
Estado, imagina o que ele não faria com cidadãos comuns que ousem
criticar os desmandos de professores que abusam de sua autoriadade para
constranger alunos?
Não cabe ao MPF decidir o que é liberdade de
expressão, não cabe ao MPF tentar blindar de críticas qualquer grupo que
seja. Se o MPF está preocupado com o "envenenamento gradual da
democracia", deveria agir toda vez que um conservador é expulso ou
proibido de falar em uma universidade pública.
Talvez seja hora de
estabelecer um mandato com tempo pré-definido para os procuradores.
Assim não corremos o risco de ficar preso a grupos que coloquem
ideologia acima do interesse público.
(Texto de Frederico Rodrigues).
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