| por José Medrado*
Até há pouco tempo se cria que o Brasil
fosse dirigido por uns cabeças coroadas, ou velhas raposas da política.
Porém, depois da Lava-Jato ficou claro que os reais mandatários da nação
são os mega empresários, uma vez que os tais “representantes” do povo,
em sua maioria, legislam a bem dos seus patrocinadores, gerando leis de
interesses do tal capital. O povo, então, só serve para efetivamente dar
o emprego, mas a obediência e a prestação de contas são para o poder
econômico. Foi assim que vimos, recentemente, o presidente da República
em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ) sancionar, sem vetos, a lei que
libera a venda de emagrecedores e inibidores de apetite, as anfetaminas,
no Brasil, que estavam proibidas desde 2011.
Anfetaminas são drogas sintéticas que
estimulam a atividade do sistema nervoso central, que só foram
utilizadas em larga escala durante a Segunda Guerra Mundial para manter
os soldados acordados e mais ativos no esforço de guerra. Ficou evidente
também, por outro lado, que as anfetaminas, que funcionaram para
deixá-los mais alertas e confiantes, diminuíam a sensação de fome e
fadiga. Por outro lado, provou-se que passado algum tempo, as
autoridades médicas da Inglaterra verificaram que, sob o efeito dessas
drogas, os soldados ficavam seriamente comprometidos e proibiram seu
uso.
As anfetaminas nada mais são do que o
“rebite” que o caminhoneiro toma para não dormir ao volante, a “bolinha”
que deixa o estudante aceso nas vésperas das provas e os comprimidos de
ecstasy de que se serve o jovem para varar a noite nas baladas. O
Brasil é o maior consumidor mundial de anfetaminas, dado que preocupa as
autoridades de saúde pública. Para cada mil habitantes, são consumidos
nove comprimidos de anfetamina por dia, uma droga que produz falso bem
estar, mas traz prejuízos indiscutíveis à saúde. Depois que o efeito
passa, a pessoa sente extremo cansaço, sonolência, depressão e
irritabilidade. Dizem os estudiosos que não existe mágica com o corpo
humano. Todas as drogas que provocam excitação, terminado seu efeito,
dão lugar a uma fase de profunda depressão.
Naturalmente, que alguns médicos vão
concordar com a sua prescrição, mas sabemos que há interesses
inconfessáveis em todas as áreas das atividades humanas.
* José Medrado é líder espírita, fundador da Cidade da Luz, palestrante espírita e mestre em Família pela UCSal.
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