A Justiça demonstrou
hoje, graças ao juiz Sérgio Moro, que todos são iguais perante a lei,
mesmo quem já foi presidente da República. Post de Augusto Nunes:
A sentença divulgada
nesta quarta-feira configura o triunfo da Justiça sobre o Brasil antigo e
agonizante. Com o amparo da lei e da montanha de provas que
recomendavam aos gritos a punição do réu, o juiz Sérgio Moro derrotou o
cinismo obsceno de Lula, as ameaças do PT, as bravatas dos pelegos
sindicalistas, as provocações dos movimentos sociais de araque, as
chicanas e afrontas de advogados sem álibis nem pudores, as
invencionices de blogueiros alugados e as manobras repulsivas de
espertalhões alojados na cúpula dos três Poderes, fora o resto.
A condenação do chefe
supremo do maior esquema corrupto de todos os tempos é também a vitória
da esperança sobre a descrença dos pessimistas profissionais. E é um
aviso aos que insistem em duvidar das mudanças ocorridas no Brasil da
Lava Jato. O merecidíssimo castigo aplicado a Lula informa que o país do
“sabe com quem está falando?” enfim começou a respeitar o primeiro
mandamento do Estado Democrático de Direito: todos são iguais perante a
lei.
Ninguém é mais igual
que os outros. Nem um ex-presidente da República. Não existem bandidos
inimputáveis. A tribo dos que se julgam condenados à perpétua impunidade
está perto da extinção.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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